A Optimus festejou ontem a primeira década de existência. Apesar da situação actual não ser a mais invejável, os seus principais responsáveis mostram-se satisfeitos com o percurso da operadora "93".



Os analistas e os rivais previam, a 15 de Setembro de 1998, que a operadora do grupo Sonae não chegasse sequer a 1% de quota de mercado. Só que, nos primeiros quatro meses de vida, atingiu os 9%. Apesar deste início auspicioso, o certo é que a operadora nunca saiu da terceira posição do "ranking" das operadoras móveis portuguesas.



"Gostava naturalmente de ter conseguido outra quota de mercado" confessou o líder do Grupo Sonae, Paulo Azevedo, ao Negócios. Mas "certamente que seríamos líderes se as regras de regulação fossem como nos outros países", acrescentou. A crítica do ex-líder da Sonaecom tem um alvo bem definido. "É uma coincidência celebrarmos os 10 anos agora, porque foi há bem pouco tempo [Agosto] que se corrigiu o maior erro do mercado, que foi não termos tido as terminações móveis (tarifa paga entre operadores por cada chamada) diferenciadas".