Miguel Cadilhe, actual candidato à administração executivo do Banco Comercial Português (BCP), revelou que, caso seja eleito, as oportunidades de fusão, se e quando aparecerem, serão analisadas caso a caso.

O antigo ministro das Finanças publicou, esta tarde, no seu "site" na Internet o documento de orientação estratégica para a candidatura ao Conselho de Administração do BCP.

Neste documento, Miguel Cadilhe revela que a estratégia do banco passa por uma "política de não aquisições e de crescimento orgânico. Por outro lado, admite uma "política de desinvestimento de activos mobiliários e imobiliários, que será implementada em função das oportunidades de negócio".

Miguel Cadilhe afirma neste documento que "as oportunidades de fusão, se e quando aparecerem, serão vistas caso a caso, em função das circunstâncias, das condições de ganho para os nossos accionistas e demais ‘stakeholders’".

O candidato à liderança do banco admite ainda rever o programa Millennium 2010, "por força da actual conjuntura dos mercados, da incerteza sobre a robustez do crescimento macroeconómico futuro, das perturbações internas e da evolução recente da actividade do banco.

"Pensamos, por isso, que alguns dos seus objectivos poderão revelar-se menos realistas. Comprometemo-nos a apresentar um programa revisto ao longo do 1º trimestre de 2008", acrescenta Cadilhe.