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O final de uma relação nunca confortável para a Sonae

"É pouco confortável para nós ter um sócio como concorrente". Era nestes termos que Nuno Jordão, presidente executivo da Modelo Continente, se referia ao grupo Carrefour em 2001.

27 de Julho de 2007 às 07:51
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"É pouco confortável para nós ter um sócio como concorrente". Era nestes termos que Nuno Jordão, presidente executivo da Modelo Continente, se referia ao grupo Carrefour em 2001.

A situação, então descrita como até "um pouco promíscua" pelo mesmo administrador, era espelho da compra, pela maior retalhista europeia, da conterrânea Promodés - detentora da marca Continente, afecta aos hipermercados que o grupo nacional desenvolveu na década de 90.

Quando o Carrefour adquiriu esta empresa, ficou com 21,36% do capital da Modelo Continente. O grupo Sonae tentou, um ano mais tarde, adquirir o capital que ainda não detinha na participada para a distribuição, mas a oferta pública de aquisição (OPA) sobre o capital da Modelo Continente não foi bem sucedida. Só dois anos mais tarde, em finais de 2004, a Sonae conseguiu comprar os então 22,37% do capital que o Carrefour detinha na Modelo Continente, tirando-a de bolsa em 2006.

Custou-lhe então 345 milhões de euros e foi feita por acordo com o Crédito Predial Português, do Santander, que depois alienou a mesma tranche à Sonae. Rei morto, rei posto, não tardou muito a que a imagem da Modelo Continente fosse alterada na íntegra. Das cores associadas à bandeira francesa - azul, branco e vermelho -, só ficaram mesmo as duas últimas. Em 2005 os dois grupos firmaram ainda um outro negócio: foi ao Carrefour que a Sonae vendeu 10 lojas em São Paulo, por 317 milhões de euros.

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