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Número de empresas a pedir falência aumenta 17% entre janeiro e abril

Quanto à criação de novas empresas, estas diminuíram em abril de 2023 por comparação com o mesmo mês do ano passado, mas mantêm um crescimento de mais de 7% no acumulado do ano.

Pedro Tavares, secretário de Estado da Justiça, afirma que a nova plataforma permitirá às empresas poupar nos custos de contexto.
Getty Images
08 de Maio de 2023 às 14:24
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De acordo com os dados mais recentes da Iberinform, filial da seguradora Crédito y Caución, relativos a abril de 2023, as declarações de falência apresentadas pelas próprias empresas subiram 15% nos primeiros quatro meses do ano face a igual período do ano passado. Já os pedidos de insolvência requeridos por terceiros aumentaram 17%.

Ainda assim, os números mostram que as insolvências em Portugal até abril diminuíram 5,6% face ao período homólogo de 2022, com 1.376 insolvências. No mês passado, a quebra foi de 9,2%, com 265 falências.

"Contudo, as declarações de insolvência requeridas por terceiros tiveram subida de mais de 17% face ao mesmo período do ano passado (mais 41 declarações para um total de 276), enquanto as declarações apresentadas pelas próprias empresas subiram mais de 15% (mais 38 pedidos para um total de 294)", refere a Iberinform em comunicado. 
 
Nos primeiros quatro meses de 2023 foram assim registados 11 encerramentos com plano de insolvência (mais 57% que em 2022). No acumulado, atingiu-se o total de 1.376 insolvências, menos 81 que no período homólogo de 2022 (decréscimo de 5,6%) o que se explica pela diminuição no número de processos encerrados: 959 em abril de 2022 versus 795 em abril deste ano (menos 17%).  

De todo o país, Lisboa e Porto são os distritos com mais insolvências: 317 e 295, respetivamente. Face a 2022, há diminuição tanto em Lisboa (-14%) como no Porto (-22%).

Outros distritos com decréscimos são: Ponta Delgada (-55%); Castelo Branco (-50%); Guarda (-38%); Santarém (-36%); Horta (-33%); Viseu (-13%) e Beja (-13%).

Nos primeiros quatro meses de 2023, as insolvências aumentaram em Angra do Heroísmo (+167%); Bragança (+80%); Madeira (+62%); Portalegre (+60%); Leiria (+33%); Vila Real (+21%); Viana do Castelo (+26%); Braga (+22%); Faro (+15%); Évora (+14%); Aveiro (+10%); Coimbra (+4,4%) e Setúbal (+1%).

Em termos setoriais, registaram-se aumentos nas insolvências nos Transportes (+16%); Outros Serviços (+3,3%) e Construção e Obras Públicas (+2,2%).

Com decréscimos destacam-se os setores da Eletricidade, Gás, Água (-78%), a Indústria Transformadora (-18%), o Comércio por Grosso (-14%), o Comércio de Veículos (-14%) e o Comércio a Retalho (-1,9%), bem como o setor da Hotelaria e Restauração (-0,8%).

Até abril foram criadas 18.805 novas empresas, mais 7,4% face a 2022.  
 
Quanto à criação de novas empresas, estas diminuíram em abril de 2023 por comparação com o mesmo mês do ano passado, mas mantêm um crescimento de mais de 7% no acumulado do ano: 3.302 novas empresas, menos 337 (decréscimo de 9,3%). No acumulado, foram constituídas 18.805 empresas, o que traduz um aumento de 7,4% face a 2022.  
 
O número de constituições é mais significativo em distritos como Lisboa, com 6.234 novas empresas (+6,9%), e Porto, com 3.073 (+5,7%).

Com acréscimos na constituição de empresa destacam-se, ainda, os distritos de: Beja (+21%); Faro (+18%); Aveiro (+16%); Setúbal (+14%); Portalegre (+14%); Ponta Delgada (+13%); Viana do Castelo (+11%); Coimbra (+ 9,6%); Santarém (+ 9,4%); Leiria (+8%); Braga (+2,4%); Castelo Branco (+0,5%); Vila Real (+0,5%) e Viseu (+0,5%).

Horta (-24%), Bragança (-21%), Angra do Heroísmo (-18%), Guarda (-8%), Madeira (-5%) e Évora (-0,5%) registaram a tendência inversa. 

Até final de abril de 2023, os setores que mais novas empresas viram surgir foram:os Transportes (+107%); Eletricidade, Gás, Água (+31%); Comércio de Veículos (+23%); Hotelaria e Restauração (+11%); Construção e Obras Públicas (+6,1%) e Comércio por Grosso (+4,8%).

Com variação negativa surgem os setores da Indústria Extrativa (-56%), as Telecomunicações (-24%), a Indústria Transformadora (-12%), as atividades de Agricultura, Caça e Pesca (-13%), o Comércio a Retalho (-8,5%) e os Outros Serviços (-1,3%).
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