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Nissan queria mais benefícios e Portugal queria mais baterias

O "Sol" avança hoje que por trás da decisão da Nissan de suspensão do investimento de 156 milhões de euros na fábrica de Cacia estaria a indisponibilidade do Governo para conceder mais benefícios fiscais. Do lado do Governo pedia-se mais de 50 mil baterias por ano.

16 de Dezembro de 2011 às 09:35
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O jornal semanário “Sol” avança na sua edição de hoje de que a razão pela qual o investimento da Nissan em Aveiro terá ficado suspenso foi por falta de acordo sobre as condições financeiras e fiscais dadas à aliança Renault-Nissan.

Segundo a mesma publicação a fabricante tentou negociar créditos fiscais com o Governo e taxas de juro para crédito ao investimento mais atractivas junto da banca. O Governo terá dito que o memorando de entendimento celebrado com a troika impedia a concessão de quaisquer benefícios adicionais.

Mas, segundo avança o jornal semanário, do lado português também terão sido feitas “exigências”. O Governo não terá ficado impressionado com o número de 50 mil baterias produzidas anualmente, que gostaria de ver aumentada.

A Renault-Nissan não se mostrou disponível para negociar esse ponto, uma vez que as baixas vendas de carros eléctricos e o facto de já ter quatro fábricas de baterias impediam-no.

Por fim, o “Sol” avança igualmente que a postura do novo Governo relativamente à prioridade dada à mobilidade eléctrica e à formação de um “cluster” não terá agradado à aliança, tendo esta alegadamente notado alguma falta de confiança do Executivo para o projecto.
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