Notícia
Mercados russo, ucraniano e bielorrusso pesam 200 milhões de euros no turismo nacional
A propósito da BTL 2022, o presidente do Turismo de Portugal afirmou que "os mercados russo, ucraniano e bielorrusso representam cerca de 0,2% do total de receitas do setor".
16 de Março de 2022 às 08:38
Os mercados russo, ucraniano e bielorrusso pesam cerca de 0,2% nas receitas do turismo em Portugal, com dados de 2019 a apontar para um valor perto de 200 milhões de euros, segundo o presidente do Turismo de Portugal (TP).
Em declarações à Lusa, a propósito da BTL 2022, que começa hoje, Luís Araújo, questionado sobre os efeitos do confito na Ucrânia, disse que "os mercados russo, ucraniano e bielorrusso representam cerca de 0,2% do total de receitas do setor", ou seja, "cerca de 200 milhões de euros" em 2019, numa altura em que a "receita total do setor em Portugal foi de 18,4 mil milhões de euros".
"É pouco expressivo a nível de receitas", garantiu, salientando, no entanto que "a componente guerra tem um efeito grande a nível dos custos da matéria-prima, e o da energia é expressivo" podendo gerar "a quebra de confiança nos mercados tradicionais".
"Ainda não se verifica uma quebra na procura", realçou.
Questionado sobre se Portugal poderia receber algum do turismo inicialmente destinado a estes países, Luís Araújo disse que o país "está muito bem posicionado".
"A imagem que passamos de segurança, de bem receber, aliada à saúde, com o 'Clean and Safe', de cumprimento das regras, colocou-nos numa posição muito positiva em termos de procura", adiantou, revelando que o país tem recebido "algumas questões, algumas oportunidades de eventos que se realizariam naqueles mercados e que têm de se deslocalizar", sem querer avançar mais detalhes.
A Rússia lançou a 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já causou pelo menos 691 mortos e mais de 1.140 feridos, incluindo algumas dezenas de crianças, e provocou a fuga de cerca de 4,8 milhões de pessoas, entre as quais três milhões para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.
Em declarações à Lusa, a propósito da BTL 2022, que começa hoje, Luís Araújo, questionado sobre os efeitos do confito na Ucrânia, disse que "os mercados russo, ucraniano e bielorrusso representam cerca de 0,2% do total de receitas do setor", ou seja, "cerca de 200 milhões de euros" em 2019, numa altura em que a "receita total do setor em Portugal foi de 18,4 mil milhões de euros".
"Ainda não se verifica uma quebra na procura", realçou.
Questionado sobre se Portugal poderia receber algum do turismo inicialmente destinado a estes países, Luís Araújo disse que o país "está muito bem posicionado".
"A imagem que passamos de segurança, de bem receber, aliada à saúde, com o 'Clean and Safe', de cumprimento das regras, colocou-nos numa posição muito positiva em termos de procura", adiantou, revelando que o país tem recebido "algumas questões, algumas oportunidades de eventos que se realizariam naqueles mercados e que têm de se deslocalizar", sem querer avançar mais detalhes.
A Rússia lançou a 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já causou pelo menos 691 mortos e mais de 1.140 feridos, incluindo algumas dezenas de crianças, e provocou a fuga de cerca de 4,8 milhões de pessoas, entre as quais três milhões para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.