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Mercadona vai abrir em Oliveira de Azeméis, Porto, Coimbra, Guarda, Évora e Leiria em 2024

Retalhista espanhola vai estrear-se na Guarda e em Évora. No final de 2023, a Mercadona contava com 49 supermercados e empregava mais de 5.000 pessoas.

Primeiro supermercado da Mercadona em Portugal abriu em 2019.
João Cortesão
Diana do Mar dianamar@negocios.pt 16 de Janeiro de 2024 às 10:33
A Mercadona iniciou o processo de contratação para seis aberturas previstas para 2024 em Oliveira de Azeméis, Porto, Coimbra, Guarda, Évora e Leiria, estando ainda a recrutar para o bloco logístico de Almeirim, que estará operacional em meados do ano.

Em comunicado, enviado esta terça-feira às redações, a retalhista espanhola indica que as vagas em aberto são principalmente para operador de supermercado, auxiliares de manutenção e operador de armazém (bloco logístico) com um contrato de efetividade desde o primeiro dia, com um salário de entrada anual de 13.791,61 euros brutos e possibilidade de progressão a 18.861,84 euros (inclui subsídios de férias e Natal), acrescendo a estes valores o subsídio de alimentação diário e outros, como de domingos e feriados.

Todas as ofertas de emprego para os novos supermercados e para o bloco logístico têm um período inicial de formação teórica e prática a cargo da empresa em todas as habilidades necessárias para desempenhar o posto de trabalho, refere a Mercadona, indicando que não é requisito ter experiência anterior.

A Mercadona abriu o primeiro supermercado a 2 de julho de 2019, em Canidelo, Vila Nova de Gaia. Terminou o ano de 2023 com 49 lojas nos distritos do Porto, Braga, Aveiro, Viana do Castelo, Setúbal, Santarém, Viseu, Leiria, Lisboa e Coimbra.

A empresa conta com um bloco logístico operacional na Póvoa de Varzim e, no decorrer deste ano, em Almeirim, abrirá o segundo que será, aliás, o seu maior na Península Ibérica, fruto de um investimento de 225 milhões de euros.

Ao todo, emprega mais de 5.000 pessoas.

A Mercadona detém a quinta maior quota de mercado nos produtos de grande consumo ((FMCG, na sigla inglesa), com 5,6%, atrás do Intermarché (7%) e do Lidl (13%), num "ranking" liderado pela Sonae (27%) e pela Jerónimo Martins (21,1%) que juntos têm uma fatia de 48,1%. Dados facultados pela consultora Kantar ao Negócios, relativos ao terceiro trimestre do ano passado, indicam que os espanhóis da Mercadona e os alemães da Aldi são os únicos "players" que ganharam quota no intervalo de um ano e que os dois grandes continuam a perder espaço no mercado.

Em 2022, apesar do "ano muito difícil", a Mercadona viu a faturação aumentar 77,59% de 415 milhões de euros para 737 milhões de euros em 2022 em Portugal, onde a operação ainda não é rentável.
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