O Grupo José de Mello, um dos quatro candidatos à compra de pelo menos 33,34% da Galp Energia, propõe um acordo parassocial com o Estado no qual garante a indisponibilidade das acções que vier a deter na petrolífera durante um período de dez anos, durante o qual não podem ser nem vendidas nem oneradas, revelou ao Jornal de Negócios António Nogueira Leite.

Segundo o administrador do grupo, que é o estratega para a operação da Galp Energia, o acordo proposto prevê ainda que o grupo Mello e o Estado mantenham durante esse período uma maioria de 50%, mais uma acção do capital da Galp.

O resto do capital poderá ser disperso em bolsa, havendo ainda disponibilidade para a entrada de um parceiro estratégico, na condição de não operar no mercado ibérico.

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