Notícia
Maior diamante encontrado em Angola rendeu quase 15 milhões de euros
A parte do valor da venda que cabe à Endiama deverá ser canalizada para o OE angolano, contribuindo para equilibrar as finanças públicas afectadas pela quebra das receitas fiscais com a descida do preço do petróleo.
01 de Março de 2016 às 12:30
As companhias de diamantes angolana Endiama e australiana Lucapa anunciaram hoje em comunicado a venda de um diamante de 404,2 quilates por 16 milhões de dólares, o maior de sempre encontrado em Angola.
"A pedra de 404 quilates vendeu-se por 16 milhões de dólares [14,7 milhões de euros ao câmbio de hoje], o que representa um espectacular preço de 39,5 dólares por quilate, um recorde para um diamante branco extraído da mina do Lulo", lê-se no comunicado hoje colocado no 'site' da empresa australiana.
"A venda de um único diamante por 16 milhões de dólares mostra o enorme potencial que a mina do Lulo tem para produzir de forma regular estas gemas que são simultaneamente grandes e de qualidade mundial", disse o diretor executivo da empresa, Stephen Wetherall, citado no comunicado.
Em Fevereiro, a Lusa já tinha noticiado que sete diamantes de grandes dimensões tinham sido descobertos na mina angolana do Lulo, onde foi encontrada também uma pedra com 404,2 quilates, a maior de sempre em Angola e cuja venda contribuirá para as contas do Estado.
A informação foi avançada em Luanda pelo presidente do conselho de administração da Empresa Nacional de Diamantes de Angola (Endiama), Carlos Sumbula, que considerou a descoberta histórica, por se tratar também do 27.º maior diamante do mundo.
Segundo Carlos Sumbula, foram ainda encontradas na mina do Lulo, na província da Lunda Norte, diamantes com 120,37 a 82,60 quilates, mas também de 56,30 e 33,95 quilates. A menor destas grandes descobertas, neste período, foi de 29,28 quilates.
Carlos Sumbula disse que o Governo angolano leva a cabo desde 2010 uma pesquisa para determinar a origem dos diamantes aluviais existentes no país e que a descoberta deste diamante de 404,2 quilates servirá, através das suas especificações e qualidades, de guião para a identificação do seu kimberlito (filão de rocha que contém diamantes).
"Estamos satisfeitos porque na descoberta dessa pedra já contamos com uma empresa privada angolana", disse Carlos Sumbula.
O projeto Lulo, localizado no município de Capenda Camulemba, ladeado pelos projectos Cacuilo e Capenda, é uma sociedade constituída por uma parceria entre a Endiama (32%), a Rosa e Pétalas (28%) e Lucapa Diamond (40%), empresa australiana que é operadora da mina.
Na altura, Sumbula tinha manifestado a intenção de canalizar a parte da venda que cabe à Endiama directamente para o Orçamento do Estado, contribuindo assim para equilibrar as finanças públicas dilaceradas pela descida do preço do petróleo e consequente quebras nas receitas fiscais.
Depois do petróleo - cujas receitas caíram para menos de metade em 2015 devido à crise da cotação do barril de crude -, os diamantes são o segundo produto de exportação de Angola.
"A pedra de 404 quilates vendeu-se por 16 milhões de dólares [14,7 milhões de euros ao câmbio de hoje], o que representa um espectacular preço de 39,5 dólares por quilate, um recorde para um diamante branco extraído da mina do Lulo", lê-se no comunicado hoje colocado no 'site' da empresa australiana.
Em Fevereiro, a Lusa já tinha noticiado que sete diamantes de grandes dimensões tinham sido descobertos na mina angolana do Lulo, onde foi encontrada também uma pedra com 404,2 quilates, a maior de sempre em Angola e cuja venda contribuirá para as contas do Estado.
A informação foi avançada em Luanda pelo presidente do conselho de administração da Empresa Nacional de Diamantes de Angola (Endiama), Carlos Sumbula, que considerou a descoberta histórica, por se tratar também do 27.º maior diamante do mundo.
Segundo Carlos Sumbula, foram ainda encontradas na mina do Lulo, na província da Lunda Norte, diamantes com 120,37 a 82,60 quilates, mas também de 56,30 e 33,95 quilates. A menor destas grandes descobertas, neste período, foi de 29,28 quilates.
Carlos Sumbula disse que o Governo angolano leva a cabo desde 2010 uma pesquisa para determinar a origem dos diamantes aluviais existentes no país e que a descoberta deste diamante de 404,2 quilates servirá, através das suas especificações e qualidades, de guião para a identificação do seu kimberlito (filão de rocha que contém diamantes).
"Estamos satisfeitos porque na descoberta dessa pedra já contamos com uma empresa privada angolana", disse Carlos Sumbula.
O projeto Lulo, localizado no município de Capenda Camulemba, ladeado pelos projectos Cacuilo e Capenda, é uma sociedade constituída por uma parceria entre a Endiama (32%), a Rosa e Pétalas (28%) e Lucapa Diamond (40%), empresa australiana que é operadora da mina.
Na altura, Sumbula tinha manifestado a intenção de canalizar a parte da venda que cabe à Endiama directamente para o Orçamento do Estado, contribuindo assim para equilibrar as finanças públicas dilaceradas pela descida do preço do petróleo e consequente quebras nas receitas fiscais.
Depois do petróleo - cujas receitas caíram para menos de metade em 2015 devido à crise da cotação do barril de crude -, os diamantes são o segundo produto de exportação de Angola.