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Lufthansa suspende voos de e para Teerão devido à crise no Médio Oriente

Israel advertiu esta terça-feira que responderá a qualquer retaliação do Irão, onde quer que seja, após o ataque contra o consulado iraniano em Damasco, do qual os israelitas de dissociaram.

O conselho de supervisão da Lufthansa já aprovou o pacote de resgate apresentado pelo Governo alemão. Falta a aprovação dos acionistas.
Fabrizio Bensch/Reuters
11 de Abril de 2024 às 09:31
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A companhia aérea alemã Lufthansa anunciou esta quarta-feira a suspensão dos seus voos de e para Teerão, provavelmente até quinta-feira, "devido à atual situação no Médio Oriente".

"Estamos a monitorizar constantemente a situação no Médio Oriente e em contacto próximo com as autoridades", referiu a empresa, em comunicado.

As tensões no Médio Oriente escalaram devido ao conflito em curso entre Israel e o Hamas, que foi desencadeado por um ataque realizado em outubro do ano passado pelo movimento islamita palestiniano.

Nesse dia, 1.140 pessoas foram mortas, na sua maioria, civis, e sequestradas cerca de 240 pessoas, das quais uma grande parte continua na Faixa de Gaza.

Em retaliação, Israel, que prometeu destruir o movimento islamita palestiniano, tem bombardeado a Faixa de Gaza, onde, segundo o governo local liderado pelo Hamas, já foram mortas mais de 30.000 pessoas, também maioritariamente civis.

Israel advertiu esta terça-feira que responderá a qualquer retaliação do Irão, onde quer que seja, após o ataque contra o consulado iraniano em Damasco, do qual os israelitas de dissociaram.

Entre os mortos, estavam o chefe da Força Quds na Síria e no Líbano, general Mohamed Reza Zahedi, o seu adjunto, general Mohamed Hadi Haj Rahimi, e mais cinco oficiais da Guarda Revolucionária iraniana.

Desde então, as autoridades iranianas advertiram que reservavam o direito de responder e o líder supremo, o 'ayatollah' Ali Khamenei, disse que Israel se iria arrepender.

O ataque em Damasco foi o pior golpe para o Irão desde 2020, quando um bombardeamento norte-americano no Iraque matou o general Qasem Soleimani, que comandava a Força Quds da Guarda Revolucionária.
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