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Lucros da Sumol+Compal recuam 29% para 8,4 milhões de euros

No ano passado as vendas internacionais da fabricante de sumos e néctares atingiram 99,7 milhões de euros, o que traduz um aumento de 12,8% face a 2014 e um “novo máximo histórico”.

22 de Abril de 2016 às 18:13
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A Sumol+Compal fechou 2015 com lucros de 8,4 milhões de euros, uma queda de 29% face aos resultados alcançados no ano anterior.

De a cordo com o comunicado emitido à CMVM esta sexta-feira, 22 de Abril, os resultados foram impactados "com o ajustamento não recorrente nos impostos diferidos relevados no exercício de 2014, em valor próximo dos 5 milhões de euros".

 

O volume de negócios situou-se em 341,3 milhões de euros, um aumento de 10,1%, com as vendas globais da empresa liderada por Duarte Pinto a subirem 10,6% para 332,2 milhões de euros

 

No mercado português, as vendas da Sumol+Compal cresceram para 232,6 milhões de euros, mais 9,7%, enquanto ‘fora de portas’ atingiram o montante de 99,7 milhões de euros, um número que representa um "novo máximo histórico" e "um aumento de 12,8% face ao obtido no ano anterior", lê-se no mesmo documento.

 

A evolução positiva nos mercados internacionais foi impulsionada pelos mercados africanos que "continuaram, em geral, a apresentar progressões robustas, embora muito pressionadas pela forte baixa do preço do petróleo e do carvão. O ritmo de crescimento da economia europeia aumentou".

O cash-flow operacional (EBITDA) foi de 43,2 milhões de euros, correspondendo a 12,7% do volume de negócios, representando uma variação positiva de 3,8%.

 

A margem bruta, que se situou em 182,7 milhões de euros, subiu 11,4% face a 2016. O grupo explica a melhoria do nível da margem bruta percentual (de 52,9% para foi de 53,5%) pela "maior integração da cadeia de valor nas operações internacionais" e "pela redução do preço de compra de algumas matérias-primas relevantes".

 

Quanto às perspectivas para 2016, o grupo espera que "os mercados de bebidas refrescantes e de águas continuem a crescer" em Portugal, "embora a um ritmo inferior ao verificado em 2015".

 

Nos mercados internacionais, o grupo tem a expectativa de aumentar as vendas. Porém, sublinha que "este crescimento está muito dependente da evolução das vendas em Angola, o nosso principal mercado internacional. Actualmente os dois principais riscos neste país são o da diminuição da procura, em resultado da degradação da situação macroeconómica, e o de rotura no abastecimento de matérias-primas e materiais de embalagem à fábrica de Bom Jesus, em resultado de incapacidade de obtenção de divisas para o pagamento daquelas", adianta o grupo.

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