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Lucros da Cimpor caem 14% para 57,6 milhões no primeiro trimestre

Os lucros da Cimpor caíram 14% no primeiro trimestre para os 57,6 milhões de euros, revelou a empresa em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

28 de Maio de 2008 às 17:17
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Os lucros da Cimpor caíram 14% no primeiro trimestre para os 57,6 milhões de euros, revelou a empresa em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Segundo a mesma fonte, as vendas aumentaram 9,9% para os 465,2 milhões de euros com as operações adquiridas na Turquia e China a contribuírem para este acréscimo com um valor aproximado de 26,5 milhões de euros. À excepção de Espanha (com uma variação negativa de quase 22%) e, em muito menor medida, de Portugal e Tunísia (com ligeiras reduções, da ordem dos 2%), todas as restantes áreas de negócios registaram "aumentos significativos" deste indicador, com particular destaque para Cabo Verde (mais 70,7%), Egipto (mais 37,1%), e Brasil (mais 26,5%).

No entanto, o EBITDA deslizou 4,7% para os 134,3 milhões de euros."A queda do consumo de cimento no mercado português e, sobretudo, a acentuada deterioração da conjuntura económica espanhola, caracterizada por uma forte inversão da tendência de crescimento evidenciada pelo sector da construção nos últimos anos, associadas ao aumento continuado do custo dos combustíveis, prejudicaram seriamente o cash flow operacional do Grupo nestes primeiros três meses de 2008", explica a empresa.

"Só em Portugal e Espanha, o decréscimo deste indicador ultrapassou, em termos homólogos, os 17 milhões de euros, acusando uma redução superior a 20%", acrescenta a mesma fonte.

Para além do referido agravamento do custo dos combustíveis, outro conjunto de factores, conduziu a uma descida "mais ou menos significativa das margens de exploração", avança a empresa, sublinhando a queda dos mercados de Portugal e Espanha; o maior peso relativo das vendas de cimento produzido com clínquer importado (aliado ao aumento do respectivo custo), nos casos da Tunísia, Moçambique e África do Sul e a diminuição acentuada dos preços de venda, "provocada por um súbito excesso de oferta, no mercado turco".

"Consequentemente, e dada a integração das duas novas áreas de negócios da Turquia e China, cujas margens EBITDA são claramente inferiores à média do Grupo, esta última baixou de 33,3%, no primeiro trimestre de 2007, para 28,9%, nos primeiros três meses do corrente ano", explica a empresa.

"Muito embora as perspectivas para o mercado espanhol não sejam de todo animadoras, alguma recuperação que se espera venha a ocorrer no consumo de cimento, em Portugal", perspectiva a mesma fonte.

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