Notícia
Lucros do IAG sobem 8,8% para 2,3 mil milhões até setembro
Para este último trimestre, o IAG prevê um aumento da capacidade de cerca de 5%, que no conjunto do ano será de 6%, com algum impacto das perturbações operacionais e da disponibilidade de aeronaves em todo o grupo.
08 de Novembro de 2024 às 11:45
O International Airlines Group (IAG) obteve um lucro de 2.340 milhões de euros nos primeiros nove meses, mais 8,8% do que o verificado no mesmo período de 2023, devido ao aumento do tráfego de passageiros, foi esta sexta-feira anunciado.
De acordo com as contas enviadas ao regulador do mercado espanhol (a CNMV), o IAG - à qual pertencem a Iberia, British Airways, Vueling, Aer Lingus e Level, e um dos grupos interessados na privatização da TAP - faturou entre janeiro e setembro 24.053 milhões de euros, mais 7,9% do que nos mesmos meses do ano passado.
O grupo transportou quase 93 milhões de passageiros, mais 6,2% do que no ano anterior, com uma taxa de ocupação de 86,8%, quase um ponto acima da registada no ano passado.
Depois da companhia aérea 'low-cost' de longo curso Level, a Iberia registou o melhor resultado do grupo, com 19,6 milhões de passageiros, mais 9%, com um aumento de 9,8% nas receitas de passageiros.
Para este último trimestre, o IAG prevê um aumento da capacidade de cerca de 5%, que no conjunto do ano será de 6%, com algum impacto das perturbações operacionais e da disponibilidade de aeronaves em todo o grupo.
Ao mesmo tempo, as despesas de capital em 2024 serão de cerca de 3.100 milhões de euros, com 20 aeronaves entregues durante o ano, incluindo quatro no quarto trimestre.
O lucro operacional subiu para 3.322 milhões de euros, mais 10,5% do que no ano anterior, com a margem de exploração a subir três décimas de ponto percentual para 13,8% nos primeiros três trimestres.
A procura continua forte em todos os principais mercados do grupo, segundo o mesmo, com as receitas de passageiros a aumentarem 9,2% para 21.313 milhões de euros.
As receitas de carga foram mais modestas, com 870 milhões de euros e um aumento de 0,5% em relação a janeiro-setembro de 2023.
O IAG espera que estes resultados financeiros "sólidos" continuem no quarto trimestre, de acordo com o presidente executivo (CEO) do grupo, Luis Gallego.
A receita de passageiros por assento-quilómetro oferecido ('AKO') no terceiro trimestre foi 1,2% superior à dos meses de 2023, que já tinham sido "excecionalmente fortes". No que respeita aos nove meses foram superiores em 2,2%.
Os custos unitários, excluindo o combustível, aumentaram 2,2%, uma vez que os benefícios de processamento e o crescimento da capacidade compensaram parcialmente os acordos salariais e a inflação dos fornecedores.
Os custos unitários de combustível caíram 4,2% em comparação com o terceiro trimestre de 2023, refletindo preços de combustível efetivos mais baixos, líquidos de coberturas e o benefício de entregas contínuas de aeronaves mais eficientes, disse a IAG.
A dívida líquida do grupo baixou de 9.245 milhões no final de dezembro de 2023 para 6.189 milhões de euros no final do terceiro trimestre deste ano e o grupo melhorou a sua liquidez para 13.306 milhões (11.624 milhões um ano antes). No entanto, espera registar um ligeiro aumento do endividamento no final do ano.
A região do Atlântico Norte continua a ser um dos principais pontos fortes do grupo, onde aumentou a sua capacidade em 3,9% no trimestre e as suas receitas unitárias de passageiros cresceram 3,5%.
Neste contexto, as receitas unitárias da British Airways foram "particularmente fortes", enquanto a Aer Lingus sofreu as consequências negativas da greve dos pilotos e do aumento da capacidade dos seus concorrentes em Dublin.
O IAG está também a investir no mercado latino-americano, em crescimento estrutural, em particular através da Iberia e da Level, tendo a capacidade aumentado 10,7% no trimestre, principalmente porque a Iberia continua a aumentar as frequências para as suas principais cidades.
Neste caso, as receitas unitárias de passageiros diminuíram 2,8%, uma vez que a forte procura subjacente atenuou o impacto do aumento da capacidade.
A procura na rede europeia mantém-se forte, tendo a capacidade aumentado 5,3% no trimestre e as receitas unitárias de passageiros 1,4%.
Nos mercados de origem das duas principais companhias aéreas do grupo (Espanha e Reino Unido), a procura cresceu 4,1% no terceiro trimestre, com as transportadoras de pequeno curso, Vueling e Iberia Express, a apresentarem um desempenho particularmente bom, embora as receitas unitárias de passageiros tenham diminuído 0,4%.
O resto do mundo "continua a ser um desafio", embora represente uma parte menor da capacidade total do IAG (cerca de 15%).
A holding aumentou a capacidade em 17,6 % na Ásia-Pacífico, refletindo o restabelecimento de destinos e frequências em comparação com o período anterior à pandemia, embora afirme que as companhias aéreas "continuarão a rever (esses destinos) para garantir uma afetação disciplinada do capital".
As receitas unitárias dos passageiros diminuíram 15% no terceiro trimestre.
De acordo com as contas enviadas ao regulador do mercado espanhol (a CNMV), o IAG - à qual pertencem a Iberia, British Airways, Vueling, Aer Lingus e Level, e um dos grupos interessados na privatização da TAP - faturou entre janeiro e setembro 24.053 milhões de euros, mais 7,9% do que nos mesmos meses do ano passado.
Depois da companhia aérea 'low-cost' de longo curso Level, a Iberia registou o melhor resultado do grupo, com 19,6 milhões de passageiros, mais 9%, com um aumento de 9,8% nas receitas de passageiros.
Para este último trimestre, o IAG prevê um aumento da capacidade de cerca de 5%, que no conjunto do ano será de 6%, com algum impacto das perturbações operacionais e da disponibilidade de aeronaves em todo o grupo.
Ao mesmo tempo, as despesas de capital em 2024 serão de cerca de 3.100 milhões de euros, com 20 aeronaves entregues durante o ano, incluindo quatro no quarto trimestre.
O lucro operacional subiu para 3.322 milhões de euros, mais 10,5% do que no ano anterior, com a margem de exploração a subir três décimas de ponto percentual para 13,8% nos primeiros três trimestres.
A procura continua forte em todos os principais mercados do grupo, segundo o mesmo, com as receitas de passageiros a aumentarem 9,2% para 21.313 milhões de euros.
As receitas de carga foram mais modestas, com 870 milhões de euros e um aumento de 0,5% em relação a janeiro-setembro de 2023.
O IAG espera que estes resultados financeiros "sólidos" continuem no quarto trimestre, de acordo com o presidente executivo (CEO) do grupo, Luis Gallego.
A receita de passageiros por assento-quilómetro oferecido ('AKO') no terceiro trimestre foi 1,2% superior à dos meses de 2023, que já tinham sido "excecionalmente fortes". No que respeita aos nove meses foram superiores em 2,2%.
Os custos unitários, excluindo o combustível, aumentaram 2,2%, uma vez que os benefícios de processamento e o crescimento da capacidade compensaram parcialmente os acordos salariais e a inflação dos fornecedores.
Os custos unitários de combustível caíram 4,2% em comparação com o terceiro trimestre de 2023, refletindo preços de combustível efetivos mais baixos, líquidos de coberturas e o benefício de entregas contínuas de aeronaves mais eficientes, disse a IAG.
A dívida líquida do grupo baixou de 9.245 milhões no final de dezembro de 2023 para 6.189 milhões de euros no final do terceiro trimestre deste ano e o grupo melhorou a sua liquidez para 13.306 milhões (11.624 milhões um ano antes). No entanto, espera registar um ligeiro aumento do endividamento no final do ano.
A região do Atlântico Norte continua a ser um dos principais pontos fortes do grupo, onde aumentou a sua capacidade em 3,9% no trimestre e as suas receitas unitárias de passageiros cresceram 3,5%.
Neste contexto, as receitas unitárias da British Airways foram "particularmente fortes", enquanto a Aer Lingus sofreu as consequências negativas da greve dos pilotos e do aumento da capacidade dos seus concorrentes em Dublin.
O IAG está também a investir no mercado latino-americano, em crescimento estrutural, em particular através da Iberia e da Level, tendo a capacidade aumentado 10,7% no trimestre, principalmente porque a Iberia continua a aumentar as frequências para as suas principais cidades.
Neste caso, as receitas unitárias de passageiros diminuíram 2,8%, uma vez que a forte procura subjacente atenuou o impacto do aumento da capacidade.
A procura na rede europeia mantém-se forte, tendo a capacidade aumentado 5,3% no trimestre e as receitas unitárias de passageiros 1,4%.
Nos mercados de origem das duas principais companhias aéreas do grupo (Espanha e Reino Unido), a procura cresceu 4,1% no terceiro trimestre, com as transportadoras de pequeno curso, Vueling e Iberia Express, a apresentarem um desempenho particularmente bom, embora as receitas unitárias de passageiros tenham diminuído 0,4%.
O resto do mundo "continua a ser um desafio", embora represente uma parte menor da capacidade total do IAG (cerca de 15%).
A holding aumentou a capacidade em 17,6 % na Ásia-Pacífico, refletindo o restabelecimento de destinos e frequências em comparação com o período anterior à pandemia, embora afirme que as companhias aéreas "continuarão a rever (esses destinos) para garantir uma afetação disciplinada do capital".
As receitas unitárias dos passageiros diminuíram 15% no terceiro trimestre.