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Lucros do BNU em Macau, da CGD, crescem 4,2% no primeiro semestre

O desempenho do banco "foi sustentado por um aumento de 2% na margem financeira, totalizando 9,5 milhões de patacas [1,07 milhões de euros], devido taxas de juros mais elevadas", referiu a instituição em comunicado.

Lusa
14 de Agosto de 2024 às 07:49
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O Banco Nacional Ultramarino (BNU) em Macau anunciou esta quarta-feirae lucros após impostos de 300,6 milhões de patacas (34,08 milhões de euros) no primeiro semestre do ano, um aumento homólogo de 4,2%.

O desempenho do banco "foi sustentado por um aumento de 2% na margem financeira, totalizando 9,5 milhões de patacas [1,07 milhões de euros], devido taxas de juros mais elevadas", referiu a instituição em comunicado.

Além disso, lê-se ainda na nota, os lucros das operações financeiras aumentaram 6,5 milhões de patacas (737 mil euros) em termos homólogos, "principalmente devido à não recorrência de uma perda extraordinária resultante da alienação de investimentos financeiros ocorrida em 2023".

No que diz respeito às despesas operacionais, estas registaram um aumento de 1,9 milhões de patacas (215 mil euros) face ao primeiro semestre de 2023, com o banco a indicar que "iniciativas de poupança de custos, como a otimização de processos operacionais e a revisão da finalidade dos serviços, não foram suficientes para compensar totalmente o aumento dos gastos em digitalização, o aumento dos custos com pessoal e maiores despesas com publicidade".

Na apresentação dos resultados, o BNU referiu ainda que "mantém um rácio de solvabilidade de 23,7%, bem acima do requisito regulamentar, e continua a manter níveis adequados de liquidez".

Ainda de acordo com a instituição, a sucursal em Hengqin (ilha da Montanha, adjacente a Macau), "continua a atender às necessidades financeiras dos investidores de Macau e Hong Kong, incluindo tanto indivíduos como empresas", à medida que a Área da Grande Baía e a Zona de Cooperação Aprofundada Guangdong-Macau em Hengqin "continuam a desenvolver-se e a integrar-se".

A sucursal "visa facilitar ligações" entre o interior da China, Macau e os países de língua portuguesa, "proporcionando apoio financeiro e contribuindo para o desenvolvimento de um ambiente empresarial diversificado tanto em Macau quanto na Área da Grande Baía", refere-se.

A Grande Baía é um projeto de Pequim que visa criar uma metrópole mundial a partir de Hong Kong, Macau e nove cidades da província de Guangdong, com mais de 80 milhões de habitantes.

Também lançado por Pequim, em 2021, a iniciativa da Zona de Cooperação Aprofundada entre Guangdong e Macau em Hengqin abarca uma área de cerca de 106 quilómetros quadrados e uma população de mais de 53 mil habitantes.

O BNU tem sede em Macau e pertence ao Grupo Caixa Geral de Depósitos (CGD), sendo, juntamente com o Banco da China, banco emissor de moeda na região administrativa especial da China.

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