Notícia
Lucros do Abanca mais do que triplicam e atingem recorde de 711 milhões em 2023
O presidente do banco atribuiu o resultado no ano passado "à boa gestão" aliada à resiliência da economia, "à contenção da inflação", ao controlo as taxas de juro e a uma melhoria dos números do emprego em Espanha.
05 de Fevereiro de 2024 às 12:00
O banco espanhol Abanca, que está presente em Portugal, teve lucros recorde de 711,3 milhões de euros em 2023, mais do triplo do que em 2022, segundo dados oficiais divulgados esta segunda-feira.
Os lucros do Abanca passaram de 217 milhões de euros em 2022 para 711,3 milhões no ano passado.
O presidente do banco, Juan Carlos Escotet, atribuiu o resultado no ano passado "à boa gestão" aliada à resiliência da economia, "à contenção da inflação", ao controlo as taxas de juro e a uma melhoria dos números do emprego em Espanha.
Tudo isto explica também, "em boa medida", a baixa morosidade (os atrasos e incumprimentos no pagamento de prestações de empréstimos pelos clientes) no Abanca, que se situou em 2,4% no ano passado, afirmou Juan Carlos Escotet, numa conferência de imprensa em Santiago de Compostela (Galiza, no norte de Espanha) para apresentar os resultados do banco em 2023.
Entre os dados apresentados esta segunda-feira, o Abanca destacou a concessão de crédito, que cresceu tanto em Portugal como em Espanha.
Num contexto de aumento das taxas de juro, os contratos para novas hipotecas (empréstimos para habitação) em Portugal aumentaram 45,3%, enquanto no caso de crédito a empresas o crescimento foi 19,8% (em Espanha, as taxas foram 15,3% e 15,4%, respetivamente).
No conjunto, a carteira de crédito do Abanca em 2023 cresceu 0,4%, ao contrário de outros bancos espanhóis, que registaram um decréscimo por causa do menor número de novos empréstimos e das amortizações antecipadas.
O presidente do Abanca destacou que o banco tem tido "um intenso crescimento" nos últimos 15 anos, com uma estratégia de aquisições ibérica.
Os lucros do Abanca passaram de 217 milhões de euros em 2022 para 711,3 milhões no ano passado.
Tudo isto explica também, "em boa medida", a baixa morosidade (os atrasos e incumprimentos no pagamento de prestações de empréstimos pelos clientes) no Abanca, que se situou em 2,4% no ano passado, afirmou Juan Carlos Escotet, numa conferência de imprensa em Santiago de Compostela (Galiza, no norte de Espanha) para apresentar os resultados do banco em 2023.
Entre os dados apresentados esta segunda-feira, o Abanca destacou a concessão de crédito, que cresceu tanto em Portugal como em Espanha.
Num contexto de aumento das taxas de juro, os contratos para novas hipotecas (empréstimos para habitação) em Portugal aumentaram 45,3%, enquanto no caso de crédito a empresas o crescimento foi 19,8% (em Espanha, as taxas foram 15,3% e 15,4%, respetivamente).
No conjunto, a carteira de crédito do Abanca em 2023 cresceu 0,4%, ao contrário de outros bancos espanhóis, que registaram um decréscimo por causa do menor número de novos empréstimos e das amortizações antecipadas.
O presidente do Abanca destacou que o banco tem tido "um intenso crescimento" nos últimos 15 anos, com uma estratégia de aquisições ibérica.