Notícia
Lucro do grupo RAR aumenta 23% para 9 ME em 2017, apesar da menor facturação
"O exercício de 2017, na sequência dos resultados de 2016, vem confirmar o percurso de recuperação dos níveis de rendibilidade operacional e de resultados líquidos e a diminuição do endividamento que o grupo RAR tem registado nos últimos anos", sustenta a empresa.
28 de Maio de 2018 às 16:39
O lucro do grupo RAR aumentou 23%, para nove milhões de euros, em 2017 face a 2016, tendo esta melhoria de desempenho sido "sobretudo sustentada pelos negócios da Colep e Vitacress", anunciou esta segunda-feira a 'holding'.
Em comunicado, o grupo RAR reporta uma redução do volume de negócios para 758 milhões de euros (face aos 831 milhões de euros do ano anterior) e um aumento do EBITDA (resultados antes de impostos, juros, amortizações e depreciações) de 57 para mais de 60 milhões de euros.
"O exercício de 2017, na sequência dos resultados de 2016, vem confirmar o percurso de recuperação dos níveis de rendibilidade operacional e de resultados líquidos e a diminuição do endividamento que o grupo RAR tem registado nos últimos anos", sustenta a empresa.
Segundo refere, "o elevado investimento efectuado e as reconfigurações que se têm operado ao longo dos últimos anos nos vários negócios tiveram, e continuarão a ter, os seus efeitos positivos, nomeadamente na rendibilidade", garantindo "uma elevada solidez financeira, essencial para a prossecução das actividades do grupo".
Para a empresa de embalagens Colep, 2017 foi "um bom ano na operação europeia", que registou no segmento de 'liquids&creams' um "crescimento expressivo devido ao aumento de actividade com clientes multinacionais, principalmente na nova unidade de produção na Polónia".
"De notar o forte crescimento e redução de custos conseguidos na divisão de 'healthcare', com uma clara recuperação dos seus meios libertos. Na divisão de 'packaging', apesar do aumento da concorrência, nomeadamente do leste europeu, foi possível manter os níveis de rendibilidade", lê-se no comunicado.
Já a Vitacress "manteve o ritmo dos investimentos previstos, melhorando a eficiência e expandindo capacidade", com o EBITDA a aumentar 15%, continuando a reclamar "a posição de líder quer no mercado português de saladas e de vegetais "prontos a consumir", quer no mercado de ervas aromáticas frescas no Reino Unido".
Quanto à RAR Açúcar, teve "um exercício difícil" em 2017 na sequência da eliminação das quotas de produção de açúcar previstas na Política Agrícola Comum (PAC).
Segundo o grupo, "o excesso de oferta de açúcar, conjugado com a descida do seu preço no mercado mundial, veio a deprimir antecipadamente os preços de venda", embora no último trimestre do ano tenham começado a surgir "sinais de recuperação da margem".
Em contrapartida, a RAR Imobiliária beneficiou do ambiente económico favorável e teve um ano de 2017 "muito positivo": No "Edifício do Parque" prosseguiu a venda das fracções que estiveram arrendadas nos últimos anos e no novo projecto do "Paço do Lumiar", um condomínio em Lisboa projectado pelo arquitecto Souto de Moura cuja construção arrancou em meados de Abril de 2018, foram comercializadas até final do ano passado 40% das moradias.
Relativamente à Acembex, o grupo diz ter reforçado em 2017 "a sua posição de liderança na importação de cereais e derivados de várias origens para Portugal", reclamando uma quota de cerca de 20%.
"Sendo um especialista na operação logística de portos, assim como dos serviços que à sua volta gravitam, tem conseguido fazer crescer a sua actividade também fora do país", lê-se no comunicado, segundo o qual "2018 afigura-se como um ano com boas oportunidades para as diferentes operações".
O grupo RAR integra um portefólio de negócios que vai das áreas de embalagem e alimentar à imobiliária e serviços.
Com um total de 4.712 colaboradores, está presente em Portugal, Alemanha, Brasil, Emirados Árabes Unidos, Espanha, México, Polónia e Reino Unido.
Em comunicado, o grupo RAR reporta uma redução do volume de negócios para 758 milhões de euros (face aos 831 milhões de euros do ano anterior) e um aumento do EBITDA (resultados antes de impostos, juros, amortizações e depreciações) de 57 para mais de 60 milhões de euros.
Segundo refere, "o elevado investimento efectuado e as reconfigurações que se têm operado ao longo dos últimos anos nos vários negócios tiveram, e continuarão a ter, os seus efeitos positivos, nomeadamente na rendibilidade", garantindo "uma elevada solidez financeira, essencial para a prossecução das actividades do grupo".
Para a empresa de embalagens Colep, 2017 foi "um bom ano na operação europeia", que registou no segmento de 'liquids&creams' um "crescimento expressivo devido ao aumento de actividade com clientes multinacionais, principalmente na nova unidade de produção na Polónia".
"De notar o forte crescimento e redução de custos conseguidos na divisão de 'healthcare', com uma clara recuperação dos seus meios libertos. Na divisão de 'packaging', apesar do aumento da concorrência, nomeadamente do leste europeu, foi possível manter os níveis de rendibilidade", lê-se no comunicado.
Já a Vitacress "manteve o ritmo dos investimentos previstos, melhorando a eficiência e expandindo capacidade", com o EBITDA a aumentar 15%, continuando a reclamar "a posição de líder quer no mercado português de saladas e de vegetais "prontos a consumir", quer no mercado de ervas aromáticas frescas no Reino Unido".
Quanto à RAR Açúcar, teve "um exercício difícil" em 2017 na sequência da eliminação das quotas de produção de açúcar previstas na Política Agrícola Comum (PAC).
Segundo o grupo, "o excesso de oferta de açúcar, conjugado com a descida do seu preço no mercado mundial, veio a deprimir antecipadamente os preços de venda", embora no último trimestre do ano tenham começado a surgir "sinais de recuperação da margem".
Em contrapartida, a RAR Imobiliária beneficiou do ambiente económico favorável e teve um ano de 2017 "muito positivo": No "Edifício do Parque" prosseguiu a venda das fracções que estiveram arrendadas nos últimos anos e no novo projecto do "Paço do Lumiar", um condomínio em Lisboa projectado pelo arquitecto Souto de Moura cuja construção arrancou em meados de Abril de 2018, foram comercializadas até final do ano passado 40% das moradias.
Relativamente à Acembex, o grupo diz ter reforçado em 2017 "a sua posição de liderança na importação de cereais e derivados de várias origens para Portugal", reclamando uma quota de cerca de 20%.
"Sendo um especialista na operação logística de portos, assim como dos serviços que à sua volta gravitam, tem conseguido fazer crescer a sua actividade também fora do país", lê-se no comunicado, segundo o qual "2018 afigura-se como um ano com boas oportunidades para as diferentes operações".
O grupo RAR integra um portefólio de negócios que vai das áreas de embalagem e alimentar à imobiliária e serviços.
Com um total de 4.712 colaboradores, está presente em Portugal, Alemanha, Brasil, Emirados Árabes Unidos, Espanha, México, Polónia e Reino Unido.