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Lloyds sobe lucros, mas despede mais 4.500 pessoas

Banco é foi uma das vítimas da crise financeira britânica.

03 de Novembro de 2010 às 09:48
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4.500 empregos em risco neste momento, 20 mil postos de trabalho a eliminar. É este o preço da crise da banca inglesa no Lloyds, que vai ser agora liderado por António Horta-Osório.

O banco não escapou ao colapso do sector no Reino Unido, motivado por uma elevada exposição aos produtos tóxicos que estiveram na origem da crise financeira mundial. A forte ligação a instituições bancárias islandesas não ajudou.

A aquisição do HBOS foi, no caso do Lloyds a principal razão para o recurso aos fundos públicos ingleses, que intervieram em várias instituições bancárias. O preço foi abrir as portas à entrada do Tesouro britânico, que controla 40% do banco neste momento.

Segundo o “site” do Lloyds, o grupo (que deve a sua formação actual à aquisição do Halifax/Bank of Scotland no pico da crise, em 2009) tem 30 milhões de clientes e 106 mil empregados, operando com marcas como a Lloyds TSB, Bank of Scotland, Halifax, Scottish Widows e Cheltenham & Gloucester.

O banco recuperou, em termos financeiros, este ano, com lucros no semestre de 1,6 mil milhões de libras (1,8 mil milhões de euros) em comparação com os prejuízos de 3,9 mil milhões de libras (4,5 mil milhões de euros) em 2009. As receitas do Lloyds cresceram 5% para 12,4 mil milhões de libras (14,2 mil milhões de euros) no semestre.

O Lloyds Group foi fundado em 1765 como o banco privado de Taylors & Lloyds, sendo uma das mais antigas instituições bancárias do país.



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