Notícia
Lisgráfica entrega plano de recuperação ao tribunal
A empresa registou prejuízos líquidos de 571 mil euros na primeira metade de 2023, inferiores aos de 1,2 milhões de euros verificados no mesmo período do ano passado, segundo anunciou em setembro.
14 de Fevereiro de 2024 às 20:22
A Lisgráfica apresentou esta quarta-feira um plano de recuperação ao Juízo do Comércio de Sintra no Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa Oeste, depois de ter anunciado em dezembro ter apresentado insolvência, segundo um comunicado ao mercado.
Na nota, publicada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a empresa disse que "no âmbito do processo de insolvência" foi hoje "apresentado o plano de recuperação junto do Juízo do Comércio de Sintra no Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa Oeste".
Em 20 de dezembro, a Lisgráfica anunciou ter-se apresentado à insolvência, dando conta ainda que, "atendendo ao atual enquadramento", todo o plano de ação referente à perda de estatuto de sociedade aberta definido na assembleia-geral de junho de 2022, ficaria suspenso.
A empresa registou prejuízos líquidos de 571 mil euros na primeira metade de 2023, inferiores aos de 1,2 milhões de euros verificados no mesmo período do ano passado, segundo anunciou em setembro.
Segundo o relatório e contas do primeiro semestre, divulgado pela CMVM, as vendas da Lisgráfica, Impressão e Artes Gráficas atingiram 4,08 milhões de euros no primeiro semestre, menos 20% do que no mesmo período de 2022 (5,1 milhões de euros).
No relatório, o Conselho de Administração da Lisgráfica afirmou que "durante o primeiro semestre, a guerra na Ucrânia continuou a desestabilizar os mercados mundiais e algumas cadeias de distribuição com um efeito no aumento dos preços da energia e de muitas matérias-primas essenciais à atividade da empresa".
"O setor da indústria gráfica continuou a registar neste semestre uma queda provocada pela redução de tiragens das publicações periódicas e pela redução de investimento publicitário em papel por parte das grandes cadeias de distribuição", afirmou a empresa, precisando que "o aumento do preço do papel verificado em 2022 causou uma alteração de estratégia dos clientes de folhetos, o que resulta numa redução significativa da impressão de folhetos em 2023".
Na nota, publicada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a empresa disse que "no âmbito do processo de insolvência" foi hoje "apresentado o plano de recuperação junto do Juízo do Comércio de Sintra no Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa Oeste".
A empresa registou prejuízos líquidos de 571 mil euros na primeira metade de 2023, inferiores aos de 1,2 milhões de euros verificados no mesmo período do ano passado, segundo anunciou em setembro.
Segundo o relatório e contas do primeiro semestre, divulgado pela CMVM, as vendas da Lisgráfica, Impressão e Artes Gráficas atingiram 4,08 milhões de euros no primeiro semestre, menos 20% do que no mesmo período de 2022 (5,1 milhões de euros).
No relatório, o Conselho de Administração da Lisgráfica afirmou que "durante o primeiro semestre, a guerra na Ucrânia continuou a desestabilizar os mercados mundiais e algumas cadeias de distribuição com um efeito no aumento dos preços da energia e de muitas matérias-primas essenciais à atividade da empresa".
"O setor da indústria gráfica continuou a registar neste semestre uma queda provocada pela redução de tiragens das publicações periódicas e pela redução de investimento publicitário em papel por parte das grandes cadeias de distribuição", afirmou a empresa, precisando que "o aumento do preço do papel verificado em 2022 causou uma alteração de estratégia dos clientes de folhetos, o que resulta numa redução significativa da impressão de folhetos em 2023".