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Ligação de Efro a Dirceu e a Relvas é “fofoca sem sentido”

Germán Efromovich ri-se das notícias que estabelecem uma relação entre ele, José Dirceu e Miguel Relvas para a privatização da TAP.

Relvas nega qualquer intervenção no caso da eventual cedência de imagens da RTP
18 de Dezembro de 2012 às 21:39
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“É tão absurdo que só rindo”, afirmou esta noite Germán Efromovich em entrevista em directo à TVI,  reagindo a notícias do jornal “Público”, que revelou contactos entre o empresário, uma empresa de um irmão do brasileiro José Dirceu (condenado por envolvimento no escândalo do “mensalão”) e o ministro português Miguel Relvas.

 

“Praticamente não conheço o ministro José Dirceu”, disse Efromovich.  “Tive um único contacto [com ele] numa cerimónia oficial, nem sabia nem ele tinha irmão."

 

"Infelizmente, o jornal que divulgou isso não tem ideia do que está falando, Germán Efromovich não precisa de intermediários para vender o seu peixe e fazer os seus negócios”, afirmou o empresário falando de si próprio na terceira pessoa. “Fiz várias viagens por Portugal, mostrei o meu interesse pela companhia.” Essa relação é “fofoca sem sentido” e é “infantil”, qualificou.

 

Esclarecendo os seus contactos em Portugal, o empresário explicou que as negociações têm decorrido “com os assessores, os bancos, e com os dois secretários do Estado, o Dr. Sérgio Monteiro a Dr.ª Maria Luis”, respectivamente secretário de Estado dos Transportes (Ministério da Economia) e secretária de Estado do Tesouro (Ministério das Finanças).

 

“Tivemos reuniões com vários ministros, o nosso interesse pela TAP não vem de agora. Há três anos procurámos o Governo português, estive com Teixeira dos Santos e com António Mendonça, manifestando o nosso interesse”, revelou, referindo-se aos ministros das Finanças e das Obras Públicas do anterior Governo, liderado por José Sócrates.

 

Os contactos mantiveram-se com o novo Governo, tendo havido contactos com Carlos Moedas, Paulo Portas, Miguel Relvas, com o próprio Pedro Passos Coelho (numa breve conversa) e com Álvaro Santos Pereira, enumerou. “Faz parte da responsabilidade de um ministro falar com um empresário que está interessado em investir num país”, disse. Mas não foi com base nessas conversas que nasceu a proposta. “Nós fizemos a nossa proposta baseada em números”.

 

Será a proposta de Efromovich vencedora da privatização da TAP? “Gostaria de acreditar que sim”, disse, sem revelar quaisquer pormenores das negociações. “O Estado Português tem o direito de interromper o negócio a qualquer momento”, lembrou. “Esperamos que isso não aconteça, para bem do próprio contribuinte português. Estamos torcendo para que o negócio seja favorável.”

 

 

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