Notícia
Leiria quer base aérea de Monte Real no estudo de localização do novo aeroporto
Execcutivo municipal defendeu, em documento enviado à comissão técnica independente, que a região passa a ser "opção de localização do futuro aeroporto e, ao mesmo tempo, uma base de dimensão regional.
04 de Fevereiro de 2023 às 21:59
A Câmara Municipal de Leiria reclamou junto da Comissão Técnica Independente (CTI) a construção do futuro aeroporto a norte do rio Tejo e a inclusão da Base Aérea de Monte Real no lote de localizações em análise.
"Tendo em conta que Leiria, ao ser contemplada com uma paragem da Alta Velocidade, fica a apenas a 40 minutos de Lisboa (e 50 do Porto), a Base de Monte Real passa a reunir condições para ser encarada numa dupla perspetiva", justificou o executivo municipal liderado pelo socialista Gonçalo Lopes.
No documento enviado esta quinta-feira à CTI, o executivo municipal defendeu, por um lado, que a região passa a ser "opção de localização do futuro aeroporto, ou, por outro, como base de dimensão regional".
Uma base, especificou, "especialmente vocacionada para assegurar serviço aeroportuário à região Centro, atualmente a única região do país sem aeroporto, registando uma crescente procura internacional".
Numa nota de imprensa enviada hoje à agência Lusa, o executivo municipal referiu que "esta posição reforça uma missiva enviada ao primeiro-ministro, António Costa, no dia 07 de outubro de 2022, na sequência da apresentação do Projeto de Alta Velocidade Ferroviária", que contempla uma paragem em Leiria.
"Acreditamos que, perante este novo contexto, Leiria poderá dar um contributo para a resolução do estrangulamento que Portugal regista neste momento no que diz respeito à capacidade aeroportuária", defendeu o executivo no documento.
Neste sentido, o município defendeu perante a CTI que Monte Real configura "uma alternativa de implementação em prazo mais curto que as alternativas até agora conhecidas".
O documento destacou que o presidente da Câmara Municipal de Leiria "tem vindo, de forma insistente, a defender a abertura da Base Aérea de Monte Real ao tráfego civil, uma pretensão antiga de amplo consenso na região".
Gonçalo Lopes defendeu ainda que "o futuro aeroporto deve localizar-se a norte do rio Tejo", já que, atualmente, "existe apenas uma infraestrutura aeroportuária internacional a norte" do rio.
"Uma escolha a sul do Tejo deixaria uma imensa região [entre os rios Tejo e Douro] desprovida de um aeroporto que alimente a mais que justa ambição de crescimento, desenvolvimento e abertura ao mundo da população aqui residente", sublinhou.
O autarca lembrou que "a sul do Tejo, encontram-se 1.980.199 residentes, correspondentes a 19% da população nacional, enquanto a norte residem 7.877.394 pessoas, o que corresponde a 76%" da população.
"Entendo que, perante este cenário, a Base Aérea de Monte Real deve ser considerada como uma solução válida a incluir na avaliação, sendo, na minha ótica, a que melhor defende o interesse nacional", justificou.
No entender do autarca socialista, "hoje em dia as distâncias não devem ser medidas em quilómetros mas sim em minutos".
"Tendo em conta que Leiria, ao ser contemplada com uma paragem da Alta Velocidade, fica a apenas a 40 minutos de Lisboa (e 50 do Porto), a Base de Monte Real passa a reunir condições para ser encarada numa dupla perspetiva", justificou o executivo municipal liderado pelo socialista Gonçalo Lopes.
Uma base, especificou, "especialmente vocacionada para assegurar serviço aeroportuário à região Centro, atualmente a única região do país sem aeroporto, registando uma crescente procura internacional".
Numa nota de imprensa enviada hoje à agência Lusa, o executivo municipal referiu que "esta posição reforça uma missiva enviada ao primeiro-ministro, António Costa, no dia 07 de outubro de 2022, na sequência da apresentação do Projeto de Alta Velocidade Ferroviária", que contempla uma paragem em Leiria.
"Acreditamos que, perante este novo contexto, Leiria poderá dar um contributo para a resolução do estrangulamento que Portugal regista neste momento no que diz respeito à capacidade aeroportuária", defendeu o executivo no documento.
Neste sentido, o município defendeu perante a CTI que Monte Real configura "uma alternativa de implementação em prazo mais curto que as alternativas até agora conhecidas".
O documento destacou que o presidente da Câmara Municipal de Leiria "tem vindo, de forma insistente, a defender a abertura da Base Aérea de Monte Real ao tráfego civil, uma pretensão antiga de amplo consenso na região".
Gonçalo Lopes defendeu ainda que "o futuro aeroporto deve localizar-se a norte do rio Tejo", já que, atualmente, "existe apenas uma infraestrutura aeroportuária internacional a norte" do rio.
"Uma escolha a sul do Tejo deixaria uma imensa região [entre os rios Tejo e Douro] desprovida de um aeroporto que alimente a mais que justa ambição de crescimento, desenvolvimento e abertura ao mundo da população aqui residente", sublinhou.
O autarca lembrou que "a sul do Tejo, encontram-se 1.980.199 residentes, correspondentes a 19% da população nacional, enquanto a norte residem 7.877.394 pessoas, o que corresponde a 76%" da população.
"Entendo que, perante este cenário, a Base Aérea de Monte Real deve ser considerada como uma solução válida a incluir na avaliação, sendo, na minha ótica, a que melhor defende o interesse nacional", justificou.
No entender do autarca socialista, "hoje em dia as distâncias não devem ser medidas em quilómetros mas sim em minutos".