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José Penedos defende que Estado só deve ter 20% da REN
José Penedos, presidente da Redes Energéticas Nacionais, defendeu hoje, à margem da sessão especial de bolsa para apurar os resultados da OPV, que o Estado deverá ficar com apenas 20% do capital da empresa, à semelhança do que acontece com a congénere esp
José Penedos, presidente da Redes Energéticas Nacionais, defendeu hoje, à margem da sessão especial de bolsa para apurar os resultados da OPV, que o Estado deverá ficar com apenas 20% do capital da empresa, à semelhança do que acontece com a congénere espanhola.
Após a privatização de 24% do capital da REN, hoje concluída, o Estado ficará com uma participação de 31%, através da Parpública. Isto caso seja exercido o lote suplementar ("greenshoe").
José Penedos afirmou hoje que "na próxima dispersão de capital, o Estado deveria ficar com uma participação na REN próxima dos 20%", colocando a empresa portuguesa numa "situação equivalente à da Red Eléctrica de España". Ou seja, defende a privatização de, pelo menos mais 11% do capital.
Para o presidente da REN, "a elevada procura na OPV convoca o accionista Estado para colocar mais acções no mercado". Mas terá que ser o accionista Estado a definir o capital a privatizar e o momento de o fazer.
Apesar de Teixeira dos Santos ter admitido hoje, na mesma cerimónia, a realização de uma nova fase de privatização ainda este ano, José Penedos defende que esta só deve acontecer "no próximo ano", para dar tempo de valorização às acções agora colocadas.
Depois da Parpública, a Caixa Geral de Depósitos é o maior accionista da REN com 20% do capital.
O presidente da REN afirmou ainda que até ao fim do ano deverá ficar concluída a aquisição de 1% a 3% da Red Elécrtica de España. A congénere espanhola têm 5% da REN. José Penedos adiantou ainda que já está assinado o acordo com a Enegás, que detém a rede de gás natural em Espanha, devendo a aquisição de uma participação acontecer em 2008.