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José de Mello passa a deter 25,16% dos direitos de voto na Brisa após opção de compra na Egadi
O Grupo José de Mello passou a deter 25,16% dos direitos de voto da Brisa, após a UIF ter celebrado uma opção de compra da totalidade do capital social da SF Europe Limited, única accionista da Egadi.
A UIF e a Ardent Securities Limited, procederam à alteração do contrato de «total return swap», celebrado em 2000, dando a opção à primeira entidade de compra da totalidade do capital social da SF Europe Limited, única accionista da Egadi, a qual detém 4,99% do capital social da Brisa e 5,03% dos direitos de voto, divulgou o Grupo José de Melo em comunicado.
No mesmo documento, a empresa refere que ontem a José de Melo Investimento, detida na totalidade pelo Grupo Mello, celebrou um contrato parassocial com a Egadi, onde acordaram que a primeira entidade poderá exercer direitos de voto inerentes às acções.
Este acordo parassocial terá validade, enquanto vigorar o contrato de «total return swap» que tem como data de maturidade 16 de Junho de 2005, podendo ser denunciado por quaisquer das partes, no prazo de 5 dias úteis, segundo a mesma fonte.
A José de Mello Investimentos detém 10,45% dos direitos de voto da Brisa e a imputação, no âmbito do acordo parassocial, de 5,03%.
O Grupo José de Mello detém directamente por parte da Window Blue e da Impegest, 4,95 e 4,73%, respectivamente, dos direitos de voto da Brisa. No total o Grupo José de Mello detém assim 25,19% dos direitos de voto da Brisa. A espanhola Acesa, com 10%, é a segunda maior accionista da concessionária de auto-estradas nacional.
A Brisa seguia a subir 0,76% para os 5,33 euros.