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João Vasconcelos enaltece presença das "empresas gazela" no mercado externo

O secretário de Estado da Indústria, João Vasconcelos, enalteceu o contributo das chamadas "empresas gazela" para o crescimento económico e para reforçar a presença do país no mercado externo.

Miguel Baltazar/Negócios
20 de Abril de 2016 às 23:45
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Para João Vasconcelos, um conjunto de empresas inovadoras, lideradas por "uma nova geração de empreendedores", poderá ajudar Portugal a trilhar o "caminho para o mercado externo". O governante interveio esta quarta-feira no Convento de São Francisco, em Coimbra, na 2.ª Gala Empresas Gazela 2015, promovida pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) para distinguir as "empresas gazela" do centro do país, cujo número aumentou 24% em 2015.

 

Segundo um estudo efectuado pela CCDRC, pelo quarto ano consecutivo, existem actualmente 57 destas unidades na região, uma das conclusões do documento que "identifica este tipo de empresas", divulgado no passado dia 11.

 

O secretário de Estado da Indústria disse que estas empresas "são um óptimo exemplo" da modernização e internacionalização da economia portuguesa.

 

No seu discurso, criticou as reformas promovidas pelo Governo da coligação PSD/CDS, liderado por Pedro Passos Coelho, realçando que "os resultados das ditas reforma estruturais são bem conhecidos".

 

"Está na hora de deixarmos de confundir causas com consequências", acrescentou, ao afirmar que o Governo de António Costa, apoiado na Assembleia da República pelos partidos de esquerda - PS, Bloco de Esquerda, PCP e Verdes - pretende combater "o acentuar das desigualdades e da pobreza", estando "empenhado em criar mais e melhor emprego e mais igualdade" entre os cidadãos.

 

João Vasconcelos frisou que o executivo socialista aposta no crescimento económico, mas pretender preservar o Estado Social. Daí que o programa nacional de reformas do Governo tenha de "ser um programa de toda a sociedade", envolvendo um investimento total de mais de 11 mil milhões de euros.

 

A presidente da CCDRC, a professora universitária Ana Abrunhosa, frisou que a Gala Empresas Gazela 2015 visa distinguir estes empreendimentos "pela criação de riqueza e emprego" na região centro, que integra uma centena de municípios, entre Douro e Tejo.

 

Por seu turno, o presidente da Câmara Municipal de Coimbra, Manuel Machado, disse que as "empresas gazela" fixam os jovens das comunidades e serão elas que, no futuro, "concorrerão no espaço europeu e mundial", afirmando a economia nacional no mercado externo, sem que o país perca "as bases do Estado Social" no seio de uma Europa actualmente afastada "da sua matriz fundadora".

 

O conceito de "empresa gazela", assumido internacionalmente, "corresponde a empresas jovens e com elevados ritmos de crescimento, sustentados ao longo do tempo. Correspondem a organizações inovadoras, capazes de se posicionarem de forma diferenciadora nos mercados, onde afirmam a sua competitividade e constroem sucesso a um ritmo acelerado, contribuindo fortemente para a criação de postos de trabalho", segundo a nota da CCDRC divulgada no dia 11.

 

A gala realizada hoje a noite "serve simultaneamente para dar visibilidade a estes empreendedores, que podem inspirar outros jovens e menos jovens da região a abraçar projectos" empresariais.

 

"Muitas destas empresas tiveram também apoio comunitário, o que demonstra a importância destes fundos para o estímulo do investimento, da inovação e da competitividade", segundo Ana Abrunhosa. 

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