Notícia
João Rendeiro seria presente a tribunal esta sexta-feira
O ex-banqueiro foi encontrado morto na cela onde estava detido "perto da meia-noite desta quinta-feira pelos guardas prisionais". As autoridades lançaram uma investigação para determinar a causa e as circunstâncias que levaram à sua morte
13 de Maio de 2022 às 12:25
O ex-banqueiro João Rendeiro, que foi encontrado morto na sua cela perto da meia-noite de quinta-feira, deveria ser hoje presente em tribunal, segundo uma nota do Departamento de Serviços Penitenciários enviada à Lusa.
A advogada já confirmou à agência Lusa que o ex-banqueiro iria hoje a tribunal, adiantando que "já não é relevante adiantar os motivos".
Na nota enviada à Lusa é dito que "o Departamento de Serviços Penitenciários (DCS) confirma o infeliz falecimento de João Manuel de Oliveira Rendeiro, que estava detido no Centro Correcional de Westville, em Durban".
O porta-voz dos serviços prisionais da África do Sul, Singabakho Nxumalo, explicou depois à Lusa que o ex-banqueiro foi encontrado morto na cela onde estava detido "perto da meia-noite desta quinta-feira pelos guardas prisionais".
"O DCS lançou urgentemente uma investigação para determinar a causa e as circunstâncias que levaram à sua morte", conclui a nota.
Questionado pela Lusa sobre as circunstâncias em que foi encontrado morto na cela onde estava detido, Singabakho Nxumalo, escusou-se a dar mais informação, referindo apenas que as autoridades sul-africanas estão a investigar o incidente.
"Assim que tivermos os resultados da autópsia, serão anunciadas as causas da morte, a investigação continuará para determinar as causas da morte. Estamos também a investigar a hora em que se realizou a última ronda [às celas], a hora que foi visto na cela e quando é que foi constatada a morte", explicou.
Segundo porta-voz, o corpo de João Rendeiro foi transportado hoje para uma morgue fora da cadeia, em Durban, onde será submetido a uma autópsia para se averiguar as causas da sua morte.
"Os nossos funcionários descobriram o corpo, alertando posteriormente os funcionários superiores sobre o incidente", explicou à Lusa o porta-voz dos serviços prisionais da África do Sul, Singabakho Nxumalo.
As autoridades portuguesas na África do Sul escusaram-se a prestar declarações à Lusa sobre a morte do cidadão português, João Rendeiro.
Contactado pela Lusa, o Consulado-geral de Portugal, em Joanesburgo, que detém a jurisdição consular da região de Durban, onde se situa a cadeia de Westville, remeteu para Lisboa qualquer esclarecimento sobre as circunstâncias da trágica morte do ex-banqueiro.
João Rendeiro estava detido numa prisão de Durban, na África do Sul, onde aguardava uma decisão sobre o processo de extradição para Portugal.
A defesa do ex-banqueiro de 69 anos acedeu apenas no passado mês de abril aos documentos do processo de extradição enviados pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
A advogada do antigo presidente do BPP, June Marks, disse na altura à Lusa que João Rendeiro se "encontrava bem" na prisão de Westville, em Durban, onde estava detido desde dezembro de 2021, salientando que "aguardava com expectativa" o arranque do julgamento entre os dias 13 e 30 de junho.
A sessão preparatória no tribunal estava marcada para 20 de maio.
As autoridades sul-africanas receberam no dia 25 de março, por via diplomática, a documentação relativa ao processo de extradição de João Rendeiro, adiantou então a PGR.
Os documentos enviados em janeiro pela PGR para a África do Sul regressaram a Portugal em fevereiro, depois de se ter percebido numa sessão em tribunal que a fita que selava os documentos em português estava quebrada. No entanto, a fita dos documentos traduzidos para inglês estava intacta.
A advogada já confirmou à agência Lusa que o ex-banqueiro iria hoje a tribunal, adiantando que "já não é relevante adiantar os motivos".
O porta-voz dos serviços prisionais da África do Sul, Singabakho Nxumalo, explicou depois à Lusa que o ex-banqueiro foi encontrado morto na cela onde estava detido "perto da meia-noite desta quinta-feira pelos guardas prisionais".
"O DCS lançou urgentemente uma investigação para determinar a causa e as circunstâncias que levaram à sua morte", conclui a nota.
Questionado pela Lusa sobre as circunstâncias em que foi encontrado morto na cela onde estava detido, Singabakho Nxumalo, escusou-se a dar mais informação, referindo apenas que as autoridades sul-africanas estão a investigar o incidente.
"Assim que tivermos os resultados da autópsia, serão anunciadas as causas da morte, a investigação continuará para determinar as causas da morte. Estamos também a investigar a hora em que se realizou a última ronda [às celas], a hora que foi visto na cela e quando é que foi constatada a morte", explicou.
Segundo porta-voz, o corpo de João Rendeiro foi transportado hoje para uma morgue fora da cadeia, em Durban, onde será submetido a uma autópsia para se averiguar as causas da sua morte.
"Os nossos funcionários descobriram o corpo, alertando posteriormente os funcionários superiores sobre o incidente", explicou à Lusa o porta-voz dos serviços prisionais da África do Sul, Singabakho Nxumalo.
As autoridades portuguesas na África do Sul escusaram-se a prestar declarações à Lusa sobre a morte do cidadão português, João Rendeiro.
Contactado pela Lusa, o Consulado-geral de Portugal, em Joanesburgo, que detém a jurisdição consular da região de Durban, onde se situa a cadeia de Westville, remeteu para Lisboa qualquer esclarecimento sobre as circunstâncias da trágica morte do ex-banqueiro.
João Rendeiro estava detido numa prisão de Durban, na África do Sul, onde aguardava uma decisão sobre o processo de extradição para Portugal.
A defesa do ex-banqueiro de 69 anos acedeu apenas no passado mês de abril aos documentos do processo de extradição enviados pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
A advogada do antigo presidente do BPP, June Marks, disse na altura à Lusa que João Rendeiro se "encontrava bem" na prisão de Westville, em Durban, onde estava detido desde dezembro de 2021, salientando que "aguardava com expectativa" o arranque do julgamento entre os dias 13 e 30 de junho.
A sessão preparatória no tribunal estava marcada para 20 de maio.
As autoridades sul-africanas receberam no dia 25 de março, por via diplomática, a documentação relativa ao processo de extradição de João Rendeiro, adiantou então a PGR.
Os documentos enviados em janeiro pela PGR para a África do Sul regressaram a Portugal em fevereiro, depois de se ter percebido numa sessão em tribunal que a fita que selava os documentos em português estava quebrada. No entanto, a fita dos documentos traduzidos para inglês estava intacta.