A Investimentos e Participações Empresariais (IPE) prepara-se para abandonar o negócio da exploração de diamantes em Angola, devido à pouca rentibilidade do negócio, adiantou o presidente da «holding» pública, Castro Guerra, ao semanário «Expresso».

«O negócio não tem corrido bem», afirmou Castro Guerra, justificando a decisão da «holding» de sair de Angola. O mesmo responsável sublinhou também que «saber sair é importante».

O IPE, que gere participações estatais em vários sectores de actividade, está também a preparar-se para entrar na área da gestão empresarial de hospitais, em parceria com parceiros privados, bem como na indústria militar, de acordo com a mesma fonte.

Segundo Castro Guerra, a prioridade do IPE nos próximos tempos será levar a cabo uma reorganização interna, que irá implicar a saída de cerca de metade dos actuais 85 trabalhadores.

Este reestruturação deverá estar realizada até final do corrente ano, com alguns funcionários a serem distribuídos pelas «subholdings» do grupo, com outros a serem abrangidos por um programa de pré-reformas.