Notícia
Infarmed classifica delcarações de João Cordeiro de "erróneas"
Regulador diz que o Zebenix já é comercializado e comparticipado noutros países europeus
06 de Outubro de 2010 às 19:31
O Infarmed emitiu um comunicado contestando as declarações hoje proferidas pelo presidente da ANF no Parlamento, que pediu a extinção da autoridade que regula o sector dos medicamentos.
João Cordeiro classificou hoje na comissão parlamentar da Saúde como um “escândalo” a comparticipação do antiepiléptico Zebenix, pedindo que este caso fosse investigado policialmente.
O presidente da Associação Nacional de Farmácias (ANF) alegou que o Zebenix não é um medicamento inovador, que apenas é comparticipado em Portugal e que é comercializado com um preço 10 vezes superior ao de outros antiepilépticos.
Em resposta, o Infarmed emitiu um comunicado ao qual o Negócios teve acesso, onde refere que “o referido medicamento recebeu autorização de introdução no mercado por procedimento centralizado pela Agência Europeia do Medicamento”.
A autoridade nacional do medicamento desmentiu ainda João Cordeiro, sustentando que “este medicamento é comercializado e comparticipado na Alemanha, Reino Unido, Dinamarca e Noruega” e é ainda “comercializado na Áustria, Finlândia, Suécia e Islândia”.
Quanto ao valor de mercado do Zebenix, o Infarmed refere que “o preço praticado nos países em que é comercializado está em linha com o preço praticado em Portugal”.
De recordar que a Bial recebeu autorização de Bruxelas para comercializar o Zebenix em Abril de 2009, sendo que a entrada deste antiepiléptico no mercado português só aconteceu um ano depois.
João Cordeiro classificou hoje na comissão parlamentar da Saúde como um “escândalo” a comparticipação do antiepiléptico Zebenix, pedindo que este caso fosse investigado policialmente.
O presidente da Associação Nacional de Farmácias (ANF) alegou que o Zebenix não é um medicamento inovador, que apenas é comparticipado em Portugal e que é comercializado com um preço 10 vezes superior ao de outros antiepilépticos.
Em resposta, o Infarmed emitiu um comunicado ao qual o Negócios teve acesso, onde refere que “o referido medicamento recebeu autorização de introdução no mercado por procedimento centralizado pela Agência Europeia do Medicamento”.
A autoridade nacional do medicamento desmentiu ainda João Cordeiro, sustentando que “este medicamento é comercializado e comparticipado na Alemanha, Reino Unido, Dinamarca e Noruega” e é ainda “comercializado na Áustria, Finlândia, Suécia e Islândia”.
Quanto ao valor de mercado do Zebenix, o Infarmed refere que “o preço praticado nos países em que é comercializado está em linha com o preço praticado em Portugal”.
De recordar que a Bial recebeu autorização de Bruxelas para comercializar o Zebenix em Abril de 2009, sendo que a entrada deste antiepiléptico no mercado português só aconteceu um ano depois.