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Incêndios da Califórnia levam gigante elétrica dos EUA a declarar insolvência

A PG&E admite que os incêndios que devastaram a Califórnia no ano passado podem custar "mais de 30 mil milhões de dólares". Considera, por isso, que a declaração de insolvência é a "única opção viável para recuperar a estabilidade financeira" da empresa.

Reuters
14 de Janeiro de 2019 às 15:30
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A elétrica norte-americana PG&E vai declarar insolvência na Califórnia. Isto depois de os incêndios na região terem custado mais de 30 mil milhões de dólares à empresa, pressionando o preço da ação e levando à saída do presidente executivo.

 

De acordo com um comunicado enviado ao regulador do mercado, citado pela Bloomberg, a PG&E pretende pedir proteção contra credores no dia 29 de janeiro, tendo já alertado os funcionários com o prazo exigido por lei de 15 dias.

 

Este é mais um episódio numa série de percalços para a gigante elétrica. No domingo, a empresa começou à procura de um novo CEO depois de Geisha Williams, de 57 anos, ter abandonado a liderança. Por enquanto, o presidente será substituído por John Simon.

 

Mas ainda antes desta saída de Williams, que assumiu o cargo em março de 2017, houve uma outra catástrofe: os incêndios que devastaram a Califórnia e mataram mais de 100 pessoas. Os custos "podem exceder os 30 mil milhões de dólares", refere a PG&E no comunicado enviado ao regulador.

 

Desde então, a empresa perdeu dois terços do seu valor em bolsa. Na sessão desta segunda-feira, as ações recuam 48% para 9,20 dólares. Há três meses, situavam-se perto dos 50 dólares.

 

Nesse sentido, a declaração de insolvência é a "única opção viável para recuperar a estabilidade financeira da PG&E", lê-se no comunicado.

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