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Ibersol com resultado líquido de 1,8 milhões no primeiro semestre  

A empresa registou uma quebra de 1,4 milhões face ao período homólogo nas operações continuadas, embora as receitas tenham aumentado 8,7%. Os resultados financeiros foram negativos em 4,5 milhões, penalizados pelos juros.   

26 de Setembro de 2024 às 19:48
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A Ibersol apresentou esta quinta-feira um lucro líquido das operações continuadas de 1,8 milhões de euros no primeiro semestre, uma redução de 1,4 milhões de euros face ao período homólogo do ano passado.

Já o volume de negócios atingiu os 209,4 milhões de euros, um crescimento de 8,7% face ao mesmo período de 2023,  disse a empresa em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

O EBITDA atingiu os 39,5 milhões de euros, acelerando 30,7% face ao primeiro semestre de 2023, disse a empresa detentora de marcas de restauração em Portugal como a Pizza Hut, Pans & Company, KFC e Taco Bell, entre outras. Em novembro de 2022, a Ibersol vendeu a operação da Burger King em Portugal e Espanha, contabilizando-a como operação descontinuada.

Em termos globais, o resultado financeiro líquido foi negativo em 4,5 milhões de euros, face aos 4 milhões registados no primeiro semestre de 2023, "por aumento por efeito do aumento dos juros das locações financeiras e compensado parcialmente pelo crescimento dos proveitos associados às aplicações financeiras", refere a empresa.  

Já o resultado líquido consolidado ascendeu a 4,8 milhões, face a 3,7 milhões de euros no período homólogo, incluindo um lucro de operações descontinuadas de 3 milhões de euros, que corresponde sobretudo à mais-valia da alienação de oito restaurantes Burger King de 2,9 milhões de euros.

A empresa refere que "a contenção do consumo por parte das famílias teve como consequência um fraco crescimento do setor da restauração", o que foi compensado pela "abertura de novos restaurantes e pelo melhor desempenho do canal de Delivery através de agregadores", resultando no crescimento do volume de negócios de cerca de 9%.

A restauração registou um crescimento comparável no mesmo universo de unidades de cerca de 3%. Para isso, "contribuíram de forma significativa os crescimentos de tráfego de passageiros que beneficiaram os restaurantes localizados nas concessões dos aeroportos, algo que permitiu minimizar o impacto da estagnação do consumo", refere a empresa.

Por segmento, os restaurantes com serviço à mesa apresentou um crescimento de apenas 0,2%, enquanto o segmento "Balcões" subiu 9,0%, "explicado em grande medida pelo contributo da expansão, nomeadamente das marcas KFC e Taco Bell". Já o segmento de "Concessões e Catering" acelerou 18%, impulsionado aumento de tráfego nos aeroportos, sobretudo em Espanha.

Apesar do crescimento de 8,7% no volume de negócios no primeiro semestre, o resultado operacional desceu de 7,9 milhões no primeiro semestre de 2023 para os 6,2 milhões de euros no mesmo período de 2024.

A empresa explica a redução "pelo impacto dos novos contratos de concessão nos Aeroportos de Espanha a operarem em formatos provisórios até à conclusão do processo de conversão".

Ainda nos resultados financeiros, a margem bruta de 76,2% do volume de negócios manteve-se estável durante o semestre, subindo 0,5 pontos percentuais face ao período homólogo de 2023.

Os custos com pessoal subiram 32,%, enquanto os custos com fornecimentos e serviços externos desceram 3,1%, passando a representar 26,6% do volume de negócios.  

Já a subida de 31% do EBITDA traduziu-se num aumento da margem para 18,9% do volume de negócios, comparando com 15,7% em igual período de 2023.

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