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Iberdrola fecha compra de terrenos da central de ciclo combinado

A Iberdrola e a Câmara Municipal da Figueira da Foz assinaram os contratos de aquisição dos terrenos onde a eléctrica espanhola vai instalar a sua primeira central de ciclo combinado de gás (CCGT) em Portugal. Esta nova central de produção de electricidad

10 de Abril de 2007 às 12:00
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A Iberdrola e a Câmara Municipal da Figueira da Foz assinaram os contratos de aquisição dos terrenos onde a eléctrica espanhola vai instalar a sua primeira central de ciclo combinado de gás (CCGT) em Portugal. Esta nova central de produção de electricidade, com uma potência instalada de 850 MW, representa um investimento de 400 milhões de euros, devendo entrar em funcionamento até finais de 2009.

A Iberdrola tem, até ao próximo dia 15 de Maio, para fechar os processos de licenciamento ambiental e industrial desta central, depois de em Novembro de 2006 a Direcção Geral de Geologia e Energia (DGGE) atribuído à Iberdrola um ponto de interligação à rede. "No licenciamento ambiental estamos na última fase, a aguardar a aprovação do RECAP – Relatório de Conformidade Ambiental do Projecto de Execução. Já na área industrial, estamos a entregar toda a documentação solicitada", revelou fonte oficial da Iberdrola Portugal ao Jornal de Negócios Online, salientando que "estamos confiantes que vai ser tudo fechado dentro dos prazos legais previstos".

Os terrenos na localidade de Lavos, Figueira da Foz, onde a central será construída, abrangem uma área total de 208 mil metros quadrados (m2).

Com este projecto, a IBERDROLA alcançará uma potência instalada em Portugal de mais de 1.000 MW: aos 32 MW já operativos dos Parques Eólicos de Catefica e de Alto Monção, sumar-se-ão ainda os quase 140 MW de mais dois parques que deverão entrar em funcionamento até ao final de 2008, segundo comunicado da empresa agora divulgado.

A implantação deste ciclo combinado vai gerar cerca de 800 empregos durante a fase de construção e cerca de 50, entre directos e indirectos, durante a fase de operação. "

"O projecto vem dar resposta à aposta estratégica da Iberdrola pela internacionalização e, neste quadro, ao compromisso do Grupo com Portugal, um mercado em que vem aproveitando todas as oportunidades de negócio", considera a empresa.

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