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HomeLovers: encontrar casa nas redes sociais

Magda Tilli e o marido tiveram um franchising na área do imobiliário, mas a experiência não correu bem. Contudo, a vontade de continuarem ligados a este sector permaneceu. Por isso, decidiram apostar nas redes sociais e assim "nasceu" a HomeLovers, há mais de dois anos.

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17 de Fevereiro de 2014 às 20:30
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Magda Tilli e o marido tiveram um franchising na área do imobiliário, mas a experiência não correu bem. Contudo, a vontade de continuarem ligados a este sector permaneceu. Por isso, decidiram apostar nas redes sociais e assim "nasceu" a HomeLovers, há mais de dois anos.

"Eu e o meu marido tivemos uma agência imobiliária tradicional durante cerca de quatro meses. Correu muito mal e acabámos. Quando terminámos o projecto, o Miguel ficou tristíssimo porque queria continuar. Achei que (...), sem custos nenhuns, fazia todo o sentido experimentar as redes sociais" conta Magda Tilli, fundadora da HomeLovers. Ainda que "não estivesse de todo à espera", a experiência "correu bem" e, neste momento, esta empresa tem ofertas para quatro cidades portuguesas e emprega cerca de 30 pessoas.

Ao Negócios, Magda Tilli confessa que não houve receios em arriscar neste novo projecto, "também devido ao facto de não termos nada a perder". "Não tivemos investimento nenhum. Tem sido um bocadinho assim que a empresa tem crescido. À medida que vamos conseguindo ganhar algum dinheiro, vamos investindo", acrescenta a empreendedora.

Apesar de não ter investimento de um fundo de capital de risco nem de um "business angels", a HomeLovers está incubada na Startup Lisboa, o que lhe permite beneficiar de apoios especializados.

"Startups" são uma "boa moda"

As condições macroeconómicas do País levam a que as "startups" sejam alvo de mais atenção, defende a responsável.

"Acho que está a dar-se muito mais atenção às ‘startups’ hoje em dia pela forma como o País se apresenta. As pessoas têm necessidade de não deixar de acreditar" em novos negócios e de valorizá-los, considera Magda Tilli. Acredita, assim, que estas empresas são "um bocadinho" uma moda. Mas não só. "Acho que é o conjunto de todos os factores que potenciam que assim seja. Mas é uma boa moda", acrescenta.

Quanto ao futuro, os desafios passam pela expansão internacional, nomeadamente para a Europa e Brasil.

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