Notícia
Hipermercados perdem 100 milhões em furtos
Os furtos praticados em hipermercados, supermercados e distribuidores especializados causaram, no último ano, mais de 100 milhões de euros de prejuízo, noticiou o «Jornal de Notícias».
Os furtos praticados em hipermercados, supermercados e distribuidores especializados causaram, no último ano, mais de 100 milhões de euros de prejuízo, noticiou o «Jornal de Notícias».
Os dados, da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED), estão longe dos do Barómetro Europeu do Roubo no Retalho, que estima que, em 2005, em Portugal, os custos com roubos tenham atingido os 171 milhões de euros. Uma situação que está a levar as grandes cadeias de distribuição a procurar novos dispositivos de segurança e a contratualizar os serviços de agentes policiais (gratificados).
Paulo Borges, responsável pela Chekpoint em Portugal, grupo que desenvolve e comercializa sistemas de segurança, afiança que, por ano, a empresa chega a vender perto de 20 milhões de dispositivos. Muitos são usados em loja, mas a maior parte, 50%, são aplicados directamente em artigos mais propensos ao roubo, como produtos de cosmética, bebidas ou têxteis.
"Geralmente, os artigos mais sensíveis são os que possuem um determinado valor de mercado e maior atractividade", explica Vieira e Silva, da APED. "Desde lâminas de barbear, produtos de cosmética, bebidas alcoólicas, cigarros. Um conjunto de pequenos produtos, mas cujo valor por centímetro cúbico é bastante elevado", diz.