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Henrique Granadeiro «assume» OPA e João Baptista fica com Vivo e África PT

A nova comissão executiva (CE) da Portugal Telecom (PT) reuniu-se ontem pela primeira vez para definir as responsabilidades de cada um dos seus membros para os próximos anos. De acordo com o novo desenho da CE da PT, Henrique Granadeiro, Rodrigo Costa, Ze

28 de Abril de 2006 às 08:31
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A nova comissão executiva (CE) da Portugal Telecom (PT) reuniu-se ontem pela primeira vez para definir as responsabilidades de cada um dos seus membros para os próximos anos. De acordo com o novo desenho da CE da PT, Henrique Granadeiro, Rodrigo Costa, Zeinal Bava e João Baptista serão os principais "rostos" da empresa nos próximos seis meses, já que nas mãos destes ficaram as "frentes prioritárias" definidas por Granadeiro para o seu primeiro semestre à frente da operadora portuguesa.

Para o líder da PT ficou reservado o acompanhamento da Oferta Pública de Aquisição da Sonaecom. Com o pelouro das áreas estratégicas do grupo, assim como a Comunicação e Imagem Corporativa, Responsabilidade Social, Recursos Humanos e Gestão de Talentos da PT, além da Fundação PT, Granadeiro terá como principal função nestes primeiros tempos "evitar ao máximo uma perturbação dos esforços" da empresa de telecomunicações à conta do processo da OPA, tal como o próprio o definiu em carta enviada aos trabalhadores há uma semana.

Ao vice-presidente Zeinal Bava, que ficou responsável pelas relações com os investidores, TMN, PT Multimedia, PT Pro e a gestora de fundos Previsão, caberá liderar a segunda "frente prioritária" identificada por Granadeiro: O modelo social da empresa. Encontrar um modelo que traga equilíbrio entre as crescentes responsabilidades do fundo de pensões da PT, o aumento de custos e o financiamento do mesmo será a principal tarefa que Zeinal Bava terá inicialmente pela frente.

Um outro foco de atenção prioritário definido por Henrique Granadeiro foi a participação da PT na operadora brasileira Vivo, assim como a valorização das participações da empresa em terras africanas. João Baptista, administrador da PT, será o novo responsável pela PT Investimentos Internacionais, e caber-lhe-á encontrar a melhor forma de "lançar" a África PT no mercado, assim como acompanhar a gestão da Vivo e, acima de tudo, tentar justificar a presença da PT nesta operadora.

Ao vice-presidente Rodrigo Costa, que terá a seu cargo os recursos humanos, caberá o projecto de separação de rede, agora designado por Rede Aberta, indo liderar o estudo da separação de uma das redes da PT, de modo a promover a concorrência no mercado de telecomunicações português. Rodrigo Costa ainda assumirá a "pasta" dos sistemas de informação e as PT Comunicações, PT Corporate, PT.com, PT Inovação e PT SI.

A António Caria caberá igualmente uma frente prioritária, mas esta com um prazo transversal a todo o mandato. A qualidade e satisfação do cliente, ou seja, o que Granadeiro definiu como "o centro da actividade" da Portugal Telecom.

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