Notícia
Grupo Lena admite redução de empresas e funcionários
O grupo Lena nomeou uma nova comissão executiva, liderada por Joaquim Paulo Conceição, para "implementar um processo de reorganização interna" da empresa, admitindo reduzir o número de empresas e funcionários, anunciou hoje o grupo, em comunicado.
17 de Junho de 2010 às 21:24
O grupo Lena nomeou uma nova comissão executiva, liderada por Joaquim Paulo Conceição, para "implementar um processo de reorganização interna" da empresa, admitindo reduzir o número de empresas e funcionários, anunciou hoje o grupo, em comunicado.
A administração entendeu nomear um novo chefe executivo, Joaquim Paulo Conceição, e um novo responsável pela área financeira, Paulo Miguel Reis, para "liderar o processo de adaptação da estrutura do grupo Lena à nova estratégia".
Esta "nova estratégia", continua o comunicado, implica "uma redução no número de empresas e de actividades desenvolvidas e uma maior eficiência nos negócios" que a empresa pretende manter.
O grupo adianta que "não é possível quantificar com precisão a dimensão dos cortes de estrutura, uma vez que dependem, por exemplo, da rotação de recursos humanos para áreas estratégicas". "No entanto, este é um caminho sem retorno, no qual estamos empenhados, de forma a melhor consolidar o crescimento obtido até agora", lê-se no documento.
Contactado pela Lusa, o director de Marketing do Grupo Lena, Pedro Carvalho, disse que "os cortes na estrutura do grupo, não estando ainda definidos em concreto, dependem das oportunidades de negócios que surgirem".
Pedro Carvalho explicou ainda que "o principal veículo para a redução de empresas será a alienação e/ou fusão" e que este "plano de reorganização" deverá estar implementado "até ao fim do ano".
Questionado sobre se estão em causa postos de trabalho, o responsável respondeu afirmativamente, acrescentando que "o valor não está ainda quantificado". Os sectores de construção, ambiente e energia são as apostas do grupo: "A focalização nas actividades de construção, ambiente e energia é o vector essencial da estratégia definida. Estes dois sectores deverão passar a ter um peso no volume de negócios global do grupo de cerca de 90%, que, em 2014, deverá superar os mil milhões de euros", refere a nota.
O grupo Lena anunciou também que a "consolidação e crescimento projectados estão assentes numa grande dinâmica de internacionalização, que será responsável por 40% da actividade, e num processo de consolidação de competências de engenharia e de I&D [Investigação e Desenvolvimento] capazes de diferenciar o grupo em Portugal" e nos mercados onde "vai estar presente".
Em Março, foi anunciada a possibilidade de venda dos 16 órgãos de comunicação social do Grupo Lena - entre eles o jornal i. A decisão, que será tomada em breve, está relacionada com as dificuldades de financiamento sentidas ultimamente e com a opção de se concentrar nos negócios da construção e do ambiente.
Segundo a Lusa apurou junto de fontes da empresa, a dívida do grupo de Leiria ronda os 600 milhões de euros, sendo que para fazer face aos investimentos com que se comprometeu terá necessidades de financiamento de 140 milhões até ao final de 2011, 46 milhões dos quais já este ano.
A administração entendeu nomear um novo chefe executivo, Joaquim Paulo Conceição, e um novo responsável pela área financeira, Paulo Miguel Reis, para "liderar o processo de adaptação da estrutura do grupo Lena à nova estratégia".
Esta "nova estratégia", continua o comunicado, implica "uma redução no número de empresas e de actividades desenvolvidas e uma maior eficiência nos negócios" que a empresa pretende manter.
O grupo adianta que "não é possível quantificar com precisão a dimensão dos cortes de estrutura, uma vez que dependem, por exemplo, da rotação de recursos humanos para áreas estratégicas". "No entanto, este é um caminho sem retorno, no qual estamos empenhados, de forma a melhor consolidar o crescimento obtido até agora", lê-se no documento.
Pedro Carvalho explicou ainda que "o principal veículo para a redução de empresas será a alienação e/ou fusão" e que este "plano de reorganização" deverá estar implementado "até ao fim do ano".
Questionado sobre se estão em causa postos de trabalho, o responsável respondeu afirmativamente, acrescentando que "o valor não está ainda quantificado". Os sectores de construção, ambiente e energia são as apostas do grupo: "A focalização nas actividades de construção, ambiente e energia é o vector essencial da estratégia definida. Estes dois sectores deverão passar a ter um peso no volume de negócios global do grupo de cerca de 90%, que, em 2014, deverá superar os mil milhões de euros", refere a nota.
O grupo Lena anunciou também que a "consolidação e crescimento projectados estão assentes numa grande dinâmica de internacionalização, que será responsável por 40% da actividade, e num processo de consolidação de competências de engenharia e de I&D [Investigação e Desenvolvimento] capazes de diferenciar o grupo em Portugal" e nos mercados onde "vai estar presente".
Em Março, foi anunciada a possibilidade de venda dos 16 órgãos de comunicação social do Grupo Lena - entre eles o jornal i. A decisão, que será tomada em breve, está relacionada com as dificuldades de financiamento sentidas ultimamente e com a opção de se concentrar nos negócios da construção e do ambiente.
Segundo a Lusa apurou junto de fontes da empresa, a dívida do grupo de Leiria ronda os 600 milhões de euros, sendo que para fazer face aos investimentos com que se comprometeu terá necessidades de financiamento de 140 milhões até ao final de 2011, 46 milhões dos quais já este ano.