Notícia
Grandes empresas abrem portas a PME com ambições internacionais
Empresas da Associação Business Roundtable disponibilizam espaços e aconselhamento em filiais no estrangeiro para PME que queiram internacionalizar-se. Programa começa com quatro dezenas de localizações em 14 países.
Com o objetivo de apoiar os primeiros passos de Pequenas e Médias Empresas que queiram internacionalizar-se, a Associação Business Roundtable Portugal (BRP) lançou nesta segunda-feira o programa Globalizar. A iniciativa disponibiliza, às PME interessadas, não apenas espaços de trabalho em filiais estrangeiras, mas sobretudo aconselhamento sobre o respetivo mercado.
"Quando há 40 anos começámos a internacionalização foi dificílimo. Os primeiros meses são para tratar de formalidades", afirmou o CEO da Corticeira Amorim na apresentação do programa. António Rios Amorim, que é também vice-presidente da BRP, salientou a utilidade, para uma PME que entra num mercado que não domina, de ter o aconselhamento de empresas que já passaram pelos mesmos passos.
O programa, inicialmente apresentado em 2022 e desenvolvido em parceria com a AICEP e o LACS, é lançado numa primeira fase com quatro dezenas de localizações em 14 países, disponibilizadas pela Corticeira Amorim, BA Glass, Bial, Delta, Logoplaste, Nors, Sogrape, Sovena e Sugal Group, mas o objetivo é crescer.
"A ideia é não parar por aqui", afirmou o CEO da Logoplaste, que na BRP lidera o grupo de trabalho para a globalização, apontando para um crescimento expressivo. "Queremos chamar outras empresas, não apenas da BRP", avançou Filipe de Botton, que enalteceu o caráter colaborativo da iniciativa, pouco habitual num país em que as empresas vivem por vezes de forma muito individualista. O CEO da Logoplaste usou a própria experiência para sublinhar esse aspeto: "Estamos em 16 países e surpreende-me nunca ter recebido um telefonema de qualquer empresa" a pedir aconselhamento sobre esses mercados, atirou.
No arranque, a rede da iniciativa alcança cidades em Angola, Alemanha, Brasil, Bulgária, Canadá, Chile, Espanha, Estados Unidos, França, Itália, Luxemburgo, Reino Unido, Roménia e Suíça.
As PME terão direito a espaços de trabalho para duas pessoas em períodos que vão de um a seis meses, mediante o pagamento de uma inscrição única e "simbólica" de 750 euros, criadas apenas para evitar candidaturas inconsequentes.
Além das instalações, as PME acolhidas terão acesso ao conhecimento e experiência das equipas locais das empresas para recolher apoio prático, logístico e de "know how" do mercado, com o objetivo de acelerar a aquisição de conhecimento "no terreno" das especificidades de cada local, incluindo a avaliação de riscos e oportunidades.
As empresas interessadas podem candidatar-se em www.globalizar.pt, selecionando o país e cidade para onde pretendem internacionalizar o negócio.
A divulgação do programa junto do tecido económico será feito em parceria com a AICEP, e a gestão operacional fica a a cargo do LACS, "dada a sua vasta experiência na gestão de espaços partilhados de cowork", explica a BRP.
Também presente na cerimónia, o presidente da AICEP enalteceu a colaboração entre as entidades. "Temos todo um mundo onde podemos crescer mais", acredita Filipe Santos Costa.
"Quando há 40 anos começámos a internacionalização foi dificílimo. Os primeiros meses são para tratar de formalidades", afirmou o CEO da Corticeira Amorim na apresentação do programa. António Rios Amorim, que é também vice-presidente da BRP, salientou a utilidade, para uma PME que entra num mercado que não domina, de ter o aconselhamento de empresas que já passaram pelos mesmos passos.
"A ideia é não parar por aqui", afirmou o CEO da Logoplaste, que na BRP lidera o grupo de trabalho para a globalização, apontando para um crescimento expressivo. "Queremos chamar outras empresas, não apenas da BRP", avançou Filipe de Botton, que enalteceu o caráter colaborativo da iniciativa, pouco habitual num país em que as empresas vivem por vezes de forma muito individualista. O CEO da Logoplaste usou a própria experiência para sublinhar esse aspeto: "Estamos em 16 países e surpreende-me nunca ter recebido um telefonema de qualquer empresa" a pedir aconselhamento sobre esses mercados, atirou.
No arranque, a rede da iniciativa alcança cidades em Angola, Alemanha, Brasil, Bulgária, Canadá, Chile, Espanha, Estados Unidos, França, Itália, Luxemburgo, Reino Unido, Roménia e Suíça.
As PME terão direito a espaços de trabalho para duas pessoas em períodos que vão de um a seis meses, mediante o pagamento de uma inscrição única e "simbólica" de 750 euros, criadas apenas para evitar candidaturas inconsequentes.
Além das instalações, as PME acolhidas terão acesso ao conhecimento e experiência das equipas locais das empresas para recolher apoio prático, logístico e de "know how" do mercado, com o objetivo de acelerar a aquisição de conhecimento "no terreno" das especificidades de cada local, incluindo a avaliação de riscos e oportunidades.
As empresas interessadas podem candidatar-se em www.globalizar.pt, selecionando o país e cidade para onde pretendem internacionalizar o negócio.
A divulgação do programa junto do tecido económico será feito em parceria com a AICEP, e a gestão operacional fica a a cargo do LACS, "dada a sua vasta experiência na gestão de espaços partilhados de cowork", explica a BRP.
Também presente na cerimónia, o presidente da AICEP enalteceu a colaboração entre as entidades. "Temos todo um mundo onde podemos crescer mais", acredita Filipe Santos Costa.