O governo pode criar condições para que a fábrica da Opel da Azambuja se mantenha e desenvolva, disse hoje no Parlamento Manuel Pinho, ministro da Economia e Inovação.

No entanto, o desafio de manter a unidade em operação depende também da resposta que a General Motors e os trabalhadores da empresa consigam dar.

Citando o exemplo da Autoeuropa, o ministro da economia salientou que o papel do governo nestes casos é permitir um bom enquadramento e criar as condições, sem especificar quais, para que este desafio de manter a fábrica , tenha uma resposta positiva.

A fábrica da General Motors na Azambuja tem uma desvantagem competitiva de 500 euros por veículo, face às outras unidades produtivas do construtor automóvel no espaço europeu, o que poderá levar ao fecho da unidade, anunciou ontem a construtora automóvel.

Manuel Pinho reafirmou que está a acompanhar pessoalmente este caso, com grande atenção, através de contactos directos com responsáveis internacionais da GM e com a comissão de trabalhadores da fábrica.

Porém, realça, a GM vive uma situação de dificuldade internacional, que acaba por ter reflexos em Portugal.