Notícia
Governo quer concursos internacionais na nomeação de gestores públicos
As empresas públicas vão ter um novo sistema de recrutamento ao nível da administração.
O Governo que tomou posse este sábado pretende selecionar os gestores para as empresas públicas através de empresas especializadas.
No programa que apresentou ao Parlamento, e que vai ser debatido quarta e quinta-feira, pouco se fala do setor empresarial do Estado e os compromissos assumidos são os mesmos que estavam já plasmados no programa eleitoral do PS.
Assim, o Governo pretende que "o processo de seleção dos conselhos de administração [das empresas públicas] sustentar-se-á em mecanismos de mercado, nomeadamente na abertura de concursos internacionais coadjuvados por empresas especializadas".
O Governo destaca a evolução que este setor empresarial teve nos últimos anos, com a melhor em mais de mil milhões de euros dos resultados. Por isso, diz, "para continuar nesta senda, os mecanismos de monitorização e controlo, por exemplo os Planos de Atividades e Orçamento e o papel ativo dos conselhos fiscais, serão mais potenciados porque criam uma cultura de responsabilização de todos os atores".
Nada é referido no programa quanto aos serviços postais, que têm o contrato de concessão a terminar e que precisa de ser negociado. Além disso, o Bloco de Esquerda tem forçado o tom na necessidade de se reprivatizar os Correios.
Também não é referido no programa qualquer outra das empresas em específico, nomeadamente a TAP.
Apenas se reafirma, tal como já constava no programa eleitoral do PS, que tem de se "reavaliar e repensar a organização do modelo de gestão das infraestruturas ferroviária e rodoviária e a sua relação com os operadores de serviços". O mesmo é dizer que estará em causa repensar a fusão da Refer com a IP, conforme, aliás, já foi noticiado pelo Público.
No programa que apresentou ao Parlamento, e que vai ser debatido quarta e quinta-feira, pouco se fala do setor empresarial do Estado e os compromissos assumidos são os mesmos que estavam já plasmados no programa eleitoral do PS.
O Governo destaca a evolução que este setor empresarial teve nos últimos anos, com a melhor em mais de mil milhões de euros dos resultados. Por isso, diz, "para continuar nesta senda, os mecanismos de monitorização e controlo, por exemplo os Planos de Atividades e Orçamento e o papel ativo dos conselhos fiscais, serão mais potenciados porque criam uma cultura de responsabilização de todos os atores".
Nada é referido no programa quanto aos serviços postais, que têm o contrato de concessão a terminar e que precisa de ser negociado. Além disso, o Bloco de Esquerda tem forçado o tom na necessidade de se reprivatizar os Correios.
Também não é referido no programa qualquer outra das empresas em específico, nomeadamente a TAP.
Apenas se reafirma, tal como já constava no programa eleitoral do PS, que tem de se "reavaliar e repensar a organização do modelo de gestão das infraestruturas ferroviária e rodoviária e a sua relação com os operadores de serviços". O mesmo é dizer que estará em causa repensar a fusão da Refer com a IP, conforme, aliás, já foi noticiado pelo Público.