Notícia
Governo prevê que projeto de lítio em Montalegre seja cancelado
A empresa responsável pelo projeto afirma que está a trabalhar no sentido de este poder ser aprovado, e fala na hipótese de levar o caso a tribunal.
O ministro do ambiente e da Transição Energética, João Matos Fernandes, afirma que o projeto de uma mina de lítio em Montalegre não deverá avançar, apontando falhas a nível ambiental. A empresa responsável pelo projeto, a Lusorecursos, afirma que está de momento a trabalhar em alterações, e diz encontrar-se dentro do prazo para tal.
"Neste momento, vejo a hipótese de ter uma mina de lítio em Montalegre como muito improvável", afirmou o ministro, em declarações ao jornal Politico. O mesmo acusa a LusoRecursos de "falta de profissionalismo" e aponta um estudo de impacte ambiental "claramente insuficiente", pelo que prevê que a licença seja "completamente cancelada".
A empresa obteve o contrato de exploração da mina em 2019, num projeto de 500 milhões de euros, no qual a LusoRecursos esperava retirar 30 milhões de toneladas de lítio, passíveis de serem usadas no fabrico de baterias para veículos elétricos.
Em resposta às declarações do ministro, o CEO da Lusorecursos, Ricardo Pinheiro, afirmou que esta questão pode gerar um processo em tribunal.
Ao Negócios, a Lusorecursos esclarece que a empresa se encontra de momento a preparar a resposta à Agência Portuguesa do Ambiente sobre as falhas que esta apontou no projeto. Os planos da Lusorecursos foram entregues à APA em janeiro, e é desde o final desse mês que a empresa está a trabalhar nas alterações necessárias para que o projeto possa avançar.
"Neste momento, vejo a hipótese de ter uma mina de lítio em Montalegre como muito improvável", afirmou o ministro, em declarações ao jornal Politico. O mesmo acusa a LusoRecursos de "falta de profissionalismo" e aponta um estudo de impacte ambiental "claramente insuficiente", pelo que prevê que a licença seja "completamente cancelada".
Em resposta às declarações do ministro, o CEO da Lusorecursos, Ricardo Pinheiro, afirmou que esta questão pode gerar um processo em tribunal.
Ao Negócios, a Lusorecursos esclarece que a empresa se encontra de momento a preparar a resposta à Agência Portuguesa do Ambiente sobre as falhas que esta apontou no projeto. Os planos da Lusorecursos foram entregues à APA em janeiro, e é desde o final desse mês que a empresa está a trabalhar nas alterações necessárias para que o projeto possa avançar.