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Governo "compreende momento difícil" dos trabalhadores da TAP, mas pede "sentido de responsabilidade e compromisso"
Despedimentos e cortes salariais foram necessários para salvar a TAP, lembra o governo, que pede "sentido de responsabilidade e compromisso" aos trabalhadores, em dia de protesto.
O Ministério das Infraestruturas e da Habitação diz compreender o "momento difícil" porque estão a passar os trabalhadores da TAP, sujeitos a reduções salariais, mas pede " sentido de responsabilidade e de compromisso" para "transformar a TAP numa empresa rentável e sustentável no futuro".
Num comunicado enviado às redações, no dia em que se realiza um protesto dos trabalhadores e depois de a própria empresa ter já criticado os sindicatos, o Ministério garante estar a acompanhar "de perto" as reinvidicações e dificuldades dos funcionários.
No entanto, lembra que a empresa só sobreviveu mediante uma injeção de fundos públicos que foi autorizada pela Comissão Europeia sob a condição de um plano de reestruturação, que apenas termina em 2025. Esse plano, recorda, "só foi autorizado porque contou com um substancial contributo por parte dos trabalhadores, traduzido na redução do número de efetivos na empresa (um processo já encerrado) e na redução dos salários dos trabalhadores que permaneceram na TAP". Foi um plano que resultou em acordos assinados com 14 sindicatos, diz o governo.
Num comunicado enviado às redações, no dia em que se realiza um protesto dos trabalhadores e depois de a própria empresa ter já criticado os sindicatos, o Ministério garante estar a acompanhar "de perto" as reinvidicações e dificuldades dos funcionários.
Com a reestruturação a avançar, "o Ministério das Infraestruturas e da Habitação conta com o mesmo sentido de responsabilidade e de compromisso por parte dos trabalhadores para transformar a TAP numa empresa rentável e sustentável no futuro", frisa o comunicado.