Notícia
Governo aloca 40 milhões de euros a projetos de comércio digital
O Governo vai financiar com 40 milhões de euros projetos de comércio digital, que ajudem este setor a tornar-se mais tecnológico, adiantou o ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira, no Parlamento.
22 de Outubro de 2020 às 23:29
Numa audição esta quinta-feira na Comissão de Economia, Inovação, Obras Públicas e Habitação, o governante indicou que este valor se destina a projetos conjuntos que aumentem a "maturidade digital" das empresas de comércio, nomeadamente focados em "marketplaces" que estas companhias possam usar.
Na mesma audição, e questionado pelo deputado do PCP, Bruno Dias, sobre se as soluções de capitalização das empresas que estão a ser desenhadas implicavam uma entrada massiva do Estado no capital das sociedades, Siza Vieira disse que acredita que o "Estado não se deve tornar sócio das empresas portuguesas".
No entanto, alertou o ministro, as empresas "vão precisar de capital", para colmatar o impacto da pandemia de covid-19 no negócio.
"Acho que uma solução menos invasiva é a de capitalização híbrida, que permite robustecer os capitais sem ter o sócio publico", indicou.
Antes disso, Siza Vieira já tinha referido que em 2021 uma das prioridades do Governo será a capitalização das empresas, admitindo "instrumentos híbridos" que fortalecem os capitais dos grupos sem existir uma entrada de capital por outras entidades, pelo menos imediata.
"Se não forem reembolsados, convertem-se em capital", adiantou, indicando que podem ser "mini CoCos", semelhantes aos aplicados nos bancos.
No início da sua intervenção, o governante referiu que as empresas portuguesas saíram da crise anterior "com níveis de capitais próprios muito depauperados", assegurando que o trabalho realizado até 2019 foi determinante para que as sociedades não estejam agora numa posição mais complicada.
"É importante não retirar os apoios cedo demais", alertou, destacando o papel do Estado não só nos apoios às empresas, mas também aos trabalhadores e famílias, para impulsionar o consumo interno.
Na mesma audição, e questionado pelo deputado do PCP, Bruno Dias, sobre se as soluções de capitalização das empresas que estão a ser desenhadas implicavam uma entrada massiva do Estado no capital das sociedades, Siza Vieira disse que acredita que o "Estado não se deve tornar sócio das empresas portuguesas".
"Acho que uma solução menos invasiva é a de capitalização híbrida, que permite robustecer os capitais sem ter o sócio publico", indicou.
Antes disso, Siza Vieira já tinha referido que em 2021 uma das prioridades do Governo será a capitalização das empresas, admitindo "instrumentos híbridos" que fortalecem os capitais dos grupos sem existir uma entrada de capital por outras entidades, pelo menos imediata.
"Se não forem reembolsados, convertem-se em capital", adiantou, indicando que podem ser "mini CoCos", semelhantes aos aplicados nos bancos.
No início da sua intervenção, o governante referiu que as empresas portuguesas saíram da crise anterior "com níveis de capitais próprios muito depauperados", assegurando que o trabalho realizado até 2019 foi determinante para que as sociedades não estejam agora numa posição mais complicada.
"É importante não retirar os apoios cedo demais", alertou, destacando o papel do Estado não só nos apoios às empresas, mas também aos trabalhadores e famílias, para impulsionar o consumo interno.