O processo está relacionado com o facto de o antigo presidente da Metro de Lisboa e da Carris não ter sido reintegrado na sua posição de origem, como consultor da Refer. 68 mil euros referem-se a salários e subsídios que não foram pagos entre Junho de 2013 e Abril deste ano, a que acrescem ainda os prémios do seguro de saúde. Silva Rodrigues pede ainda 200 mil euros por danos não patrimoniais.

O gestor foi um de três a serem demitidos durante a polémica dos swaps, que explodiu depois de o IGCP ter concluído que 56 instrumentos contratados por empresas públicas eram de risco. Dois desses swaps com mais risco foram subscritos durante a presidência de Silva Rodrigues na Carris.

Segundo o "Público", o ex-administrador argumenta que a situação "foi extremamente vexatória" e que "abalou o seu bom nome e reputação profissional de forma irreversível", sentindo-se "profundamente humilhado e enganado".

Silva Rodrigues tem um contrato de trabalho assinado com a Refer de 16 de Dezembro de 2004, em que assume o lugar de "consultor (...) por tempo indeterminado", com um salário de 4.800 euros. Actualmente, é quadro da Barraqueiro, empresa que está a analisar concessões dos transportes públicos.

A Refer contesta defende que o contrato de trabalho de Silva Rodrigues é nulo.