A entrada no mercado eléctrico nacional, na produção mas também na comercialização, é um dos objectivos da nova estratégia da Galp Energia para fornecer aos seus clientes toda a oferta de energia (petróleo, gás e electricidade).

Embora a estratégia ainda tenha de ser validade pelos accionistas, Ferreira do Amaral adiantou, em conferência de imprensa, que até agora nenhum levantou qualquer reserva a este projecto. A EDP é um dos accionistas de referência da Galp, com cerca de 14% do capital.

Ainda na actividade de geração eléctrica, a Galp admite contestar a atribuição de um ponto de ligação à rede para um central de ciclo combinado de apenas 400 MW de capacidade.

A empresa pediu o dobro e diz que está a estudar os fundamentos da decisão do Governo para avaliar se os critérios de atribuição seguiram o princípio da equidade.

Para Ferreira do Amaral, será inevitavel o surgimento de novos oepradores na área da energia, mas a empresa está habituada a operar num ambiente de concorrência. Por isso, diz, a Galp defende a antecipação da liberalização do mercado do gás natural onde actualmente opera de forma protegida.