Notícia
Galp leva REN a tribunal arbitral e exige pagamentos de 87 milhões
Depois da Amorim Energia (AE), agora foi a vez de a Galp Energia levar a REN a tribunal arbitral. A petrolífera portuguesa discorda do valor que a empresa gestora de infra-estruturas pagou, em 2007, pelos activos regulados de gás. A Galp pede que a REN seja condenada ao pagamento, com juros, de um total próximo dos 87 milhões de euros.
31 de Março de 2009 às 00:01
Depois da Amorim Energia (AE), agora foi a vez de a Galp Energia levar a REN a tribunal arbitral. A petrolífera portuguesa discorda do valor que a empresa gestora de infra-estruturas pagou, em 2007, pelos activos regulados de gás. A Galp pede que a REN seja condenada ao pagamento, com juros, de um total próximo dos 87 milhões de euros.
Em 2007, as duas empresas acertaram fazer uma reavaliação do valor pago em Setembro de 2006 (844 milhões de euros) e recorreram ao Banco Finantia (escolhido pela REN), Citigroup (nomeado pela Galp) e BNP Paribas (eleito por ambas). Tendo por base a média das três avaliações, REN enviou três cheques para a Galp que somam 24 milhões de euros, mas a petrolífera não reconheceu o pagamento e decidiu constituir um tribunal arbitral para resolver o contencioso.
A empresa presidida de Ferreira de Oliveira alega que a avaliação realizada por um dos bancos não se conformou com os critérios contratualmente estabelecidos, devendo por isso ser desconsiderada nos cálculos do ajustamento do preço da compra e venda dos activos regulados.
A REN apresentou, em Janeiro, a sua contestação, em que argumenta que nenhuma das avaliações difere em mais de 20% da média das três avaliações. "Estamos agora a aguardar que o processo continue, mas estamos tranquilos", declarou ao Negócios o presidente da REN.
Em 2007, as duas empresas acertaram fazer uma reavaliação do valor pago em Setembro de 2006 (844 milhões de euros) e recorreram ao Banco Finantia (escolhido pela REN), Citigroup (nomeado pela Galp) e BNP Paribas (eleito por ambas). Tendo por base a média das três avaliações, REN enviou três cheques para a Galp que somam 24 milhões de euros, mas a petrolífera não reconheceu o pagamento e decidiu constituir um tribunal arbitral para resolver o contencioso.
A REN apresentou, em Janeiro, a sua contestação, em que argumenta que nenhuma das avaliações difere em mais de 20% da média das três avaliações. "Estamos agora a aguardar que o processo continue, mas estamos tranquilos", declarou ao Negócios o presidente da REN.