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Galp Energia lucra mais 35% em 2004 (act)

A Galp Energia fechou o ano de 2004 com lucros de 333 milhões de euros, o que traduz um crescimento de 35% face ao valor apurado em 2003.

24 de Fevereiro de 2005 às 17:32
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A Galp Energia fechou o ano de 2004 com lucros de 333 milhões de euros, o que traduz um crescimento de 35% face ao valor apurado em 2003.

A performance dos resultados não auditados foi sublinhada pela administração da empresa, em conferência de imprensa, por ter sido conseguida num ambiente de grande instabilidade e um período difícil devido à dúvida subjacente sobre o futuro da Galp, na sequência da reestruturação da energia.

Paragem em Sines e acidente em Matosinhos com impacto negativo de 62 milhões

Do ponto de vista operacional, e não obstante uma melhoria muito substancial das margens de refinação no ano passado na indústria europeia, os resultados da Galp foram afectados negativamente pela paragem para manutenção de várias semanas da refinaria de Sines, com uma factura de perda de margem bruta de 38 milhões de euros, e pelo acidente na refinaria de Matosinhos.

Segundo o presidente executivo da Galp, Mário de Abreu, a maximização das atenções sobre o acidente em Matosinhos, numa crítica indirecta ao ministro do Ambiente, potenciou os prejuízos da empresa que alcançaram 24 milhões de euros.

No total, as duas paragens tiveram um impacto negativo de 62 milhões de euros.

As contas da empresa foram ainda afectadas por provisões superiores a 50 milhões de euros constituídas para fazer face a eventuais contingências e por critérios de prudência contabilística. Entre estes elementos extraordinários destaca-se uma provisão de 33 milhões de euros relativa ao bloco 33 de exploração petrolífera em Angola que regista uma forte probabilidade de estar seco.

Outras provisões referem-se a uma pendência com a empresa que faz a gestão da os efluentes de Sines, e a ainda ao parque de combustíveis de Sacavém que continua desactivado.

A Galp Energia registou um resultado operacional agregado de 568 milhões de euros que se divide em 215 milhões de euros na área do provisionamento, refinação e logística, em 188 milhões de euros para a actividade comercial de retalho, empresas e GPL, 154 milhões de euros para o gás e 12 milhões de euros para a actividade de exploração de petróleo.

A dívida do grupo teve uma redução superior a 20%, correspondente a cerca de 400 milhões de euros, fechando ao nível de 1,9 mil milhões de euros, um valor que o presidente da Galp, Ferreira do Amaral, considera que é confortável para financiar a expansão ou novos negócios da empresa.

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