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Gás mais caro está a asfixiar indústria da cerâmica

Na fábrica da Costa Verde, na região de Aveiro, 280 funcionários trabalham dia-a-dia para, mensalmente, produzirem um milhão de peças de porcelana.

24 de Setembro de 2010 às 00:01
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Na fábrica da Costa Verde, na região de Aveiro, 280 funcionários trabalham dia-a-dia para, mensalmente, produzirem um milhão de peças de porcelana. Na administração há hoje mais contas a fazer. A factura do gás natural, matéria-prima essencial para esta indústria, já subiu quase 30% desde o início do ano.

A Costa Verde, que em 2009 gastava uma média de 70 mil euros mensais em gás, está agora a pagar 90 mil euros. "O nosso orçamento está alterado. Ao mesmo tempo uma pessoa tem de olhar para outros lados e fazer a ginástica do dia-a-dia", desabafa Francisco Proença, director da fábrica.

Problema semelhante atravessa a Almas SA, fabricante de cerâmica decorativa de Águeda. "O gás subiu, desde o início deste ano, uns 54%. Não há estrutura nenhuma de custos que aguente uma subida tão absurda como esta. Estamos com uma dificuldade muito grande em continuarmos competitivos", afirmou ao Negócios o director da empresa, Ricardo Abrantes, que é também presidente da Associação Empresarial de Águeda (AEA).









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