“A RTP N passa a estar integrada na estrutura da direcção de informação. Há necessidade de refundar o canal”, começou por dizer Nuno Santos, quando abordou este assunto Mais. “Há a necessidade de o operador público de TV ter um canal de notícias 24 horas por dia”, salientou.

O director de informação disse ainda que vai ser hoje discutido o que na sua perspectiva “será a RTP N” no futuro. Mas, sobre pormenores, não quis produzir qualquer declaração. Na última semana, ficou a saber-se que a direcção de informação da RTP N, dirigida por José Alberto Lemos, vai diluir-se na direcção de informação encabeçada por Nuno Santos.

A Nuno Santos, juntaram-se Vítor Gonçalves, como director-adjunto, Rosário Salgueiro e Luís Castro no cargo de subdirectores. José Manuel Portugal, Luís Costa, Miguel Barroso, Paulo Sérgio e Manuel Costa mantêm-se, tal como acontecia, com a função de subdirectores.

No Porto, como foi noticiado hoje pelo “Público”, algumas personalidades contestaram a decisão da extinção da direcção de informação do Canal. Carlos Alberto Amorim, professor académico e comentador de política no canal, foi uma dessas vozes. “Nas últimas décadas temos assistido a uma progressiva decadência da representação mediática no Norte e no Porto em particular. Aos poucos, todas as decisões em termos mediáticos que existiam no Porto estão a fazer a rota para Lisboa, disse Abreu Amorim, citado pelo Público.