Notícia
Filial brasileira da EDP vai produzir hidrogénio verde no estado do Ceará
O governador do Ceará, Camilo Santana, disse em comunicado que a central de hidrogénio, com um investimento inicial de 41,9 milhões de reais (6,82 milhões de euros) para o projeto piloto, "será a primeira a entrar em operação no país".
02 de Setembro de 2021 às 07:17
A EDP do Brasil, subsidiária brasileira do grupo energético português EDP, vai produzir hidrogénio verde no estado do Ceará a partir do final de 2022, segundo um acordo firmado quarta-feira pela empresa e executivo estadual.
O governador do Ceará, Camilo Santana, disse em comunicado que a central de hidrogénio, com um investimento inicial de 41,9 milhões de reais (6,82 milhões de euros) para o projeto piloto, "será a primeira a entrar em operação no país" e terá capacidade para produzir 250 metros cúbicos normais/hora (Nm3/h).
A central será a primeira das que o grupo português pretende instalar no Complexo Industrial e Portuário do Pecém, no município de São Gonçalo de Amarante, localizado na região metropolitana de Fortaleza, capital estadual.
O hidrogénio verde ou renovável (H2V) é gerado a partir de eletricidade proveniente em 100% de energias renováveis através de um processo denominado "eletrólise da água", que consiste na separação do oxigénio e do hidrogénio e o seu uso destina-se principalmente à indústria agropecuária com fertilizantes.
Estudos internacionais apontam que até 2050 o hidrogénio em todas as suas apresentações será responsável por 18% do consumo energético mundial.
Em julho, o grupo mineiro australiano Fortescue, um dos líderes mundiais na indústria do ferro, também fechou um acordo com o governo estadual do Ceará para a produção de hidrogénio verde.
A Fortescue vai investir seis mil milhões de dólares (98 milhões de euros) no projeto, prevendo-se a criação de 3.300 empregos, que tem como objetivo produzir 15 milhões de toneladas de hidrogénio verde (H2V) até 2030.
Ainda em julho, a empresa francesa de energias alternativas Qair e o executivo do Ceará anunciaram um memorando de entendimento que estima um investimento de 6.950 milhões de dólares (1,13 mil milhões de euros) na produção de hidrogénio verde em Pecém a partir de energia eólica em alto mar.
O governador do Ceará, Camilo Santana, disse em comunicado que a central de hidrogénio, com um investimento inicial de 41,9 milhões de reais (6,82 milhões de euros) para o projeto piloto, "será a primeira a entrar em operação no país" e terá capacidade para produzir 250 metros cúbicos normais/hora (Nm3/h).
O hidrogénio verde ou renovável (H2V) é gerado a partir de eletricidade proveniente em 100% de energias renováveis através de um processo denominado "eletrólise da água", que consiste na separação do oxigénio e do hidrogénio e o seu uso destina-se principalmente à indústria agropecuária com fertilizantes.
Estudos internacionais apontam que até 2050 o hidrogénio em todas as suas apresentações será responsável por 18% do consumo energético mundial.
Em julho, o grupo mineiro australiano Fortescue, um dos líderes mundiais na indústria do ferro, também fechou um acordo com o governo estadual do Ceará para a produção de hidrogénio verde.
A Fortescue vai investir seis mil milhões de dólares (98 milhões de euros) no projeto, prevendo-se a criação de 3.300 empregos, que tem como objetivo produzir 15 milhões de toneladas de hidrogénio verde (H2V) até 2030.
Ainda em julho, a empresa francesa de energias alternativas Qair e o executivo do Ceará anunciaram um memorando de entendimento que estima um investimento de 6.950 milhões de dólares (1,13 mil milhões de euros) na produção de hidrogénio verde em Pecém a partir de energia eólica em alto mar.