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Fiat poderá nomear advogado da família Agnelli para presidente

A Fiat, maior fabricante de automóveis italiana, poderá nomear para seu presidente o advogado da família Agnelli, Franzo Grande Stevens, de 76 anos, depois da morte de Umberto Agnelli, disseram investidores, nomeadamente Mário Spreafico do Banknord Gepafi

28 de Maio de 2004 às 16:28
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A Fiat, maior fabricante de automóveis italiana, poderá nomear para seu presidente o advogado da família Agnelli, Franzo Grande Stevens, de 76 anos, depois da morte de Umberto Agnelli, disseram investidores, nomeadamente Mário Spreafico do Banknord Gepafi Sim.

«O novo presidente terá que ser alguém com autoridade na indústria italiana e será provavelmente alguém ligado à família», explicou Spreafico.

Umberto Agnelli, presidente da Fiat, morreu hoje de cancro, 15 meses depois de ter assumido as operações da empresa italiana, altura em substituiu o seu irmão, Giovanni Agnelli, que tinha falecido um mês antes. Umberto Agnelli não tinha sucessor directo na família que controla 30% da Fiat.

Umberto tinha 69 anos e morreu na sua casa em Mandria perto de Turim, «durante a noite», disse o porta-voz da Fiat, Raffaello Porro, citado pela Bloomberg. O empresário foi eleito presidente da empresa em Fevereiro de 2003, um mês depois do seu irmão Giovani ter morrido, tendo elaborado um plano para fazer empresa italiana – que estava a perder dinheiro desde 2001 – voltar aos lucros.

O desafio do novo presidente será manter a Fiat no caminho da recuperação depois do prejuízo do primeiro trimestre ter diminuído para os 194 milhões de euros, contra os 681 milhões de euros de igual período do ano anterior, graças a novos modelos como o Fiat Panda e o Lancia Ypsilon.

A Fiat perdeu mais de seis mil milhões de euros entre 2001 e 2003, uma vez que os seus automóveis perderam quota de mercado para os concorrentes como a PSA Peugeot Citroen.

Para além do advogado da família, as hipóteses incluem Luca Corder di Montezemolo de 56 anos – responsável da Ferrari – e o presidente executivo da Fiat, Giuseppe Morchio, da mesma idade, que assumiria, assim ambas as funções como presidente e presidente executivo.

Gianluigi Gabetti, presidente executivo da empresa da família Ifil e o presidente executivo da Mediobanca, Gabriele Galateri, poderão também ser contemplados, noticiou a agência Ansa.

O porta-voz da Fiat, Richard Gadeselli, recusou comentar este assunto.

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