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FCC declara CMVM incompetente para decidir caso de concertação

Segundo um comunicado da construtora espanhola Fomento de Construcciones y Contractas (FCC), a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) não tem competência para se declarar sobre a compra...

04 de Janeiro de 2000 às 18:50
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Segundo um comunicado da construtora espanhola Fomento de Construcciones y Contractas (FCC), a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) não tem competência para se declarar sobre a compra de acções da construtora portuguesa, a Engil, por parte da FCC.

A construtora espanhola comprou no Verão passado cerca de 15% das acções da Engil, sobre quem a Mota & Com. havia feito uma oferta pública de aquisição (OPA), tendo esta compra representado um investimento de 20,4 milhões de euros (4,096 milhões de contos). Este investimento representa menos de 3% do investimento realizado pelo Grupo FCC em 1999.

No entanto a CMVM, tinha referido que este investimento tinha violado um artigo do Código do Mercado dos Valores Mobiliários, devido aos acordos firmados entre a FCC e a Geril, accionista de referência da Engil.

Contudo, o Grupo FCC já anunciou que espera e confia na decisão da assembleia geral da Engil sobre a alegada concertação na aquisição de uma participação nesta «holding» anunciada pela CMVM. Um responsável da construtora espanhola afirmou à agência Lusa que «não está nos nossos planos vender a participação na Engil e muito menos deixar de operar em Portugal». A mesma fonte ainda acrescentou que «há divergências de interpretação jurídica quanto à decisão da CMVM, tanto no que se refere à concertação, quer no que diz respeito às sanções pecuniárias ou suspensão de direitos de voto».

As acções da Engil fecharam, hoje, nos 9,47 euros (1.898 escudos), que corresponde a uma subida de 0,53%.

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