O processo de registo definitivo da oferta pública de aquisição (OPA) da Vallis e a Algosi, sociedades dominadas pela família Mota, sobre a Engil deu hoje entrada na Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), confirmou ao Canal de Negócios fonte oficial da CMVM. Depois do parecer favorável da Direcção Geral de Concorrência (DGC) que permitiu este novo passo, tudo aponta para que o processo fique concluído no próximo mês de Novembro, dado que «depois da entrega do pedido de registo e segundo as normas do Código de Valores Mobiliários se a informação fornecida estiver completa a CMVM têm 15 dias úteis para se pronunciar» salientou a mesma fonte.

Recorde-se que a família que controla os destinos da Mota & Companhia anunciou, através das suas «holdings» a intenção de lançar uma OPA sobre a empresa presidida por Fernando Lima (na foto), que inclui as acções e os warrants associados às obrigações emitidas em 1998. Considerando a OPA «hostil», a Engil reagiu estabeleceu um acordo está ainda a ser objecto de um inquérito por parte da CMVM, com a FCC Construccion que visa a aquisição por parte dos espanhóis de 15% da empresa da família Valadas Fernandes. Face a estes desenvolvimentos a Vallis e a Algosi reviram em alta os valores da OPA aumentando para 9,48 euros (1.900 escudos) o valor da oferta sobre as acções da Engil, ou seja, mais 0,75 euros (150 escudos), que a anterior proposta. Também o preço oferecido por cada um dos «warrants» sofreu alterações passando para 0,5 euros (100 escudos), ou seja, mais 0,4 euros (80 escudos) que o valor anterior.

Às 12h30m a Engil encontrava-se nos 9,3 euros ( 1.864 escudos) o que traduz uma valorização de 0.11% enquanto a Mota & Cª cota nos 10,2 euros não tendo sido efectuada qualquer transacção