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Família Borges impugna venda do Campo Pequeno
A família Borges terá impugnado a venda do Campo Pequeno, avança o Sol na edição de fim de semana.
Em finais do mês passado, o Eco noticiou que já estava escolhido o comprador do Campo Pequeno: Álvaro Covões, em conjunto com o fundo Horizon, de António Pires de Lima e Sérgio Monteiro.
A Sociedade de Renovação Urbana Campo Pequeno (SRUCP), empresa que gere o espaço lisboeta, teria chegado a acordo para a venda, por cerca de 37 milhões de euros, avançou nessa altura aquela publicação online.
Dias depois, a 1 de novembro, o Jornal Económico escreveu, citando fonte próxima do processo, que a assinatura do contrato se tinha realizado na véspera.
Agora o Sol noticia, na sua edição de fim de semana, que a família Borges terá impugnado esta venda. A venda da empresa gestora do Campo Pequeno pode voltar assim a um impasse.
O Campo Pequeno está à venda há alguns anos, depois de ter entrado em insolvência em 2014. Foi algumas vezes noticiado o interesse na compra deste espaço, nomeadamente pelos suíços da Springwater Capital, donos das agências de viagens TopAtlântico e Geostar, em 2017.
A família Borges, grande impulsionadora do ‘novo Campo Pequeno’, tinha já anteriormente manifestado a sua indignação pela forma como o processo de insolvência estava a ser conduzido, recorda o website TouroeOuro.
Esta família, fundadora da SCRUCP e cujos rostos mais conhecidos dos aficionados são João e Henrique Borges, "avançou com uma acção administrativa, que pode agora anular o processo de venda da sociedade gestora da Praça de Touros do Campo Pequeno, cujo processo estava a finalizar-se, estando mesmo assinado o contrato promessa de compra, pelas empresas Plateia Colossal, do empresário Álvaro Covões, e o fundo Horizon Equity Partners, de António Pires de Lima e Sérgio Monteiro", refere a mesma fonte.
Álvaro Covões é empresário na área de espetáculos e eventos, sendo fundador e diretor geral da Everything is New - que organiza o festival Nos Alive e vários concertos -, bem como administrador do Coliseu de Lisboa, espaço que está nas mãos da sua família há quatro gerações. Já o Fundo Horizon foi criado em 2017.